
Edinho foi condenado a cumprir 33 anos de detenção. Além do filho de Pelé, Clóvis Ribeiro, o "Nai"; Maurício Louzada Ghelardi, o "Soldado"; Nicolau Aun Júnior, o "Véio"; e Ronaldo Duarte Barsotti, o "Naldinho", também foram condenadas pela mesma prática.
Com a possibilidade de terem suas prisões preventivas decretadas, Edinho, "Soldado" e "Véio" devem entregar seus passaportes no cartório do 1º Ofício Criminal de Praia Grande em, no máximo, cinco dias a partir da data em que forem intimados com a sentença da Justiça. A medida visa evitar que algum dos condenados fuja e não possa ser localizado posteriormente. "Naldinho" está sumido há mais de cinco anos e, portanto, é considerado foragido. Já "Nai" teve a sua prisão preventiva decretada no transcorrer do processo e está detido.
De acordo com as investigações, "Naldinho" era o líder da organização criminosa, que tinha sua base em Santos e possuía ligação com o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. Além dos réus condenados, outras pessoas também integram o grupo, descoberto pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) por meio da Operação Indra, em 2005.
Outro lado
A equipe do G1 entrou em contato com a assessoria de imprensa do Santos Futebol Clube, que preferiu não se pronunciar, por ser um problema particular do ex-jogador. Também tentou contato com o advogado de Edinho, mas até a publicação dessa reportagem não obteve resposta.
O caso
O ex-goleiro foi preso em junho de 2005 em Santos acusado de ter ligações com Ronaldo Duarte Barsotti, o "Naldinho", que é apontado pela polícia como um dos principais traficantes da região. Na ocasião, Edinho negou as acusações e declarou ser apenas dependente de drogas.
Em 17 de dezembro de 2005, Edinho foi solto ao obter um habeas corpus no Superior Tribunal Federal (STF). Porém, em fevereiro de 2006, o Ministério Público denunciou o ex-goleiro por lavagem de dinheiro, o que resultou em uma nova prisão, 47 dias após conseguir a liberdade. Depois disso, a Justiça vinha negando com frequência os pedidos de liberdade feitas por Edinho.
No dia 21 de dezembro de 2006, a ministra Ellen Gracie havia negado pedido de habeas corpus feito pela defesa do ex-jogador mas, sete dias depois, os advogados pediram reconsideração da decisão. Edinho saiu da Penitenciária de Tremembé no dia seguinte.
Fonte: G1
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