
"A
gente reparou que faltava a certidão de nascimento. Esperamos cerca de
20, 25 dias e chegou uma certidão de óbito", disse o amigo de Jorge,
José Geraldo Dama Ferreira. "A situação em que ele se encontra hoje não
tem como esperar", disse a amiga Vera de Fátima Paiva Ferreira.
Além
de não conseguir dar entrada na aposentadoria, Jorge, de 63 anos,
também tem dificuldades para se inscrever em programas sociais e pegar
remédios no posto de saúde.
A
certidão de óbito mostra que Jorge morreu em 1996. No entanto, em 2014,
ele conseguiu renovar a carteira de habilitação sem qualquer
questionamento. Além disso, trabalhou registrado em várias empresas e
nunca teve problemas. "Consegui arrumar alguns empregos para ele, nas
empresas que passei. Todos de carteira assinada e em nenhum deles se
constatou essa questão", explicou o afilhado, Éderson Paiva Ferreira.
A
Defensoria Pública do Rio de Janeiro informou à produção do RJTV que
foi comprovado que o documento não se refere a alguém que tenha o nome
completo igual ao de Jorge Luiz Corrêa. Por isso, entrou com uma ação
para desconstituição de óbito, para cancelar a certidão. Não há um prazo
para o fim do processo.
Fonte: G1
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