Aluno foi atingido por colega com golpes de tesoura
dentro de escola na capital (Foto: Arquivo pessoal)
“Começaram uns boatos de onde meu filho estaria escondido, eu fui até lá e encontrei ele. É um bairro que eu não conheço e nem sei o nome, porque não costumo sair de casa. Coloquei ele no carro e levei para a delegacia. Eu nunca esperei isso do meu filho, mas aconteceu”, diz a mãe.
Ainda segundo a mãe, o filho deu depoimento ao delegado e contou o que motivou a dar tesouradas no colega. “Ele disse para o delegado que fez isso porque foi agredido, inclusive estava com o nariz quebrado. Falou que não tinha intenção de se vingar, e não ia contar nem para mim, nem para polícia, mas quando chegou na sala de aula, o rapaz ficou rindo dele e naquele momento pegou a tesoura que estava na bolsa, já que ele corta cabelo também, e resolver furar o rapaz”, conta.
De acordo com o delegado Rafael Pimentel, a polícia conversou com a mãe e solicitou que ela entregasse o filho. "Nós pedimos que ela apresentasse seu filho à delegacia, e informamos que seria melhor do que ele ser considerado um fugitivo encontrado pela polícia. Então, a mãe atendeu a esse pedido e resolveu entregar o jovem", diz.
O pai da vítima, Sebastião Alves da Silva, de 43 anos, informou ao G1 que o filho segue estável e permanece em um leito do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). "O médico nos disse que ele está reagindo bem, está melhorando. Ainda não temos a previsão de quando ele deve sair do hospital, já que uma das tesouradas perfurou o pulmão", explica.
Entenda o caso
Um estudante de 17 anos foi agredido com cinco tesouradas nas costas e abdômen. O suspeito da agressão seria um colega de classe, também de 17 anos, segundo a direção da Escola Clícia Gadelha, em Rio Branco, onde ocorreu o caso, na terça-feira (19). O rapaz foi levado em estado grave para o Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Por causa do tumulto, três turmas que estudam no mesmo bloco foram liberadas das aulas.
O suspeito de dar tesouradas no colega deve ser transferido para outra instituição, segundo informou o diretor da Escola Clícia Gadelha, Luiz Paulo Batista da Silva na quinta-feira (21).
Fonte: G1
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