A família de João Paulo Fernandes, 30 anos de idade, que se encontrava
preso na Cadeia Pública de Mossoró há 13 dias e morreu na manhã de hoje,
19 de maio, no Hospital Tarcísio Maia, reclama de descaso da direção
com o mesmo que necessitava de cuidados médicos.
Um pouco da História:
João Paulo foi preso em maio de 2013 acusado de participar de um assalto
a agencia dos correios na cidade de Grossos. Ele passou seis meses
detido e foi colocado em liberdade.
Há 13 dias a Justiça decretou sua prisão e recomendou regime semiaberto,
mas ele ficou detido na cadeia Pública em cela coletiva “Triagem”.
Quando João Paulo foi preso, estava tratando um problema sério de saúde e
necessitava de cuidados médicos específicos, com horários certos de
medicação e ambiente adequado.
A família reclama que a direção do presidio não permitiu que ele ficasse
em local com acesso ao tratamento recomendado e recebia apenas os
procedimentos disponibilizados pelo sistema carcerário.
Talita Gomes, esposa foi informada que João Paulo no sábado à noite foi
levado às pressas ao Tarcísio Maia e a família não tomou conhecimento.
Na manhã de hoje, estava prevista uma visita ao médico para uma
endoscopia, mas seu estado de saúde se agravou, foi levado às pressas e
morreu no Hospital.
A diretora da Cadeia Aurivaneide Lourenço, informou que o tratamento
dado a João Paulo era o mesmo dado aos demais presos e como sua prisão
foi uma recomendação da Justiça Federal, não podia fazer diferente.
Aurivaneide disse ainda, que a família estava tentando através de
advogados uma prisão domiciliar para João Paulo continuar seu tratamento
de saúde fora do presidio.
Fonte: Passando na Hora via João Moacir
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