Divulgação/PF
Policiais federais e auditores da Receita Federal investigam lavagem
de dinheiro e sonegação fiscal de uma indústria de alimentos.
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (8) na Grande Natal, a Operação Sukkar, que tem como finalidade apurar delitos contra a ordem tributária, apropriação indébita previdenciária, evasão de divisas e lavagem de dinheiro, condutas essas atribuídas aos sócios e administradores de indústria de alimentos com sede neste Estado.
Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em empresas e endereços
residenciais. De acordo com o delegado de Combate ao Crime Organizado,
Rubens França, para esta fase da operação nenhuma prisão deverá ser
realizada. "A
gente está só no fase de inquérito, a gente só pediu a busca e
apreensão. Foram só os quatros mandados, nada além desses mandados",
disse.
O
delegado disse ainda que as investigações tiveram início a partir de
uma notícia-crime. "As investigações normalmente iniciam com uma
notícia-crime e no caso foi relacionado a crimes tributários. A partir
dessa notícia, conseguimos apurar outros tipos de crimes", explicou
Rubens.
Segundo as investigações, iniciadas há um ano, foi constituído um pool de empresas, pertencentes a familiares dos investigados, tudo para movimentar recursos não contabilizados pela indústria investigada, em prejuízo ao Erário. "A
gente já tem nos autos indícios relacionados a esses crimes e as buscas
estão sendo realizadas com o objetivo de robustecer o conjunto
probatório que já tem nos autos. O segundo objetivo é identificar novos
atores, novas empresas ou terceiros que estejam também envolvidos",
detalhou o delegado.
Existem fortes indícios de que as exportações realizadas são subfaturadas e que parte do pagamento é feito em conta bancária mantida clandestinamente no exterior e sem o conhecimento das autoridades brasileiras.
Durante as investigações, verificou-se ainda uma série de atos de transferência e aquisição patrimonial em nome de terceiros, numa clara indicativa de lavagem de dinheiro proveniente dos valores sonegados pela empresa.
Ao todo, estão sendo utilizados nesta operação, cerca de 20 policiais federais, além de auditores da Receita Federal, que apoiam o trabalho investigativo.
O nome Sukkar (açúcar em árabe) faz alusão ao ramo de atividade da empresa investigada.
Fonte: No minuto
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