Santos, (AE) - A Petrobras será multada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) em cerca de R$ 140 mil por permitir que resíduos oleosos da refinaria Presidente Bernardes cheguem sem tratamento ao Rio Cubatão, na Baixada Santista. Reincidente, a empresa foi advertida pelo mesmo motivo em 2 de outubro do ano passado e multada em 7 de janeiro pela infração - lançamento de hidrocarboneto de petróleo da saída do tanque separador para o Rio Cubatão. Entretanto, as providências não foram tomadas a tempo, o problema se agravou e agora a Petrobras tenta conter o extravasamento do efluente, que tem atingido o rio desde a semana passada.
"Eles (Petrobras) já tinham sido multados em 4 mil Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, que corresponde a R$ 17,45) e agora essa punição será dobrada", disse a gerente em exercício da Cetesb em Cubatão, Maria Cecília Vall, que deverá lavrar a nova multa nos próximos dias.
Maria Cecília explica que o problema foi detectado pela Cetesb no último dia 11 e, desde então, técnicos da companhia e da Petrobras estão trabalhando para conter o óleo. "Está saindo uma pequena lâmina, mas eles estão fazendo tudo para conter e a saída já diminuiu. Não é um vazamento grave e nem trouxe danos à flora e à fauna, mas isso não importa, eles (Petrobras) não podem deixar passar nada para o rio."
Segundo a Cetesb, a situação foi agravada pelas fortes chuvas das últimas semanas e o vazamento aconteceu por causa da falta de manutenção e limpeza (desassoreamento) da lagoa de decantação de resíduos oleosos que fica na planta da indústria, onde ocorre tratamento biológico do material. "A lagoa está assoreada e não foi percebido isso por causa da chuva. Esse produto da lagoa passa por um sistema até chegar a uma caixa, mas a lama da lagoa acabou entrando na caixa e, assim, saindo na canaleta de distribuição", explicou a gerente interina, afirmando que a companhia ambiental está acompanhando a situação 24 horas. "Nós estamos diariamente lá dentro porque a nossa arma é exigir e monitorar."
Em nota, a Petrobras negou que haja vazamento na refinaria Presidente Bernardes de Cubatão. Segundo a empresa, ocorreu um arraste de lodo do fundo das bacias de decantação da estação de tratamento da refinaria porque as fortes chuvas que têm atingido a região provocaram um aumento na velocidade dos efluentes.
A empresa informou ainda que adotou todas as medidas solicitadas pela Cetesb para contornar o problema e que os efluentes da refinaria permanecem enquadrados na legislação ambiental em vigor, inclusive quanto aos parâmetros de óleo e graxa. A Petrobras divulgou que "iniciará imediatamente a remoção do lodo do fundo das bacias, antecipando em 4 meses o cronograma proposto ao órgão ambiental em novembro”.
"Eles (Petrobras) já tinham sido multados em 4 mil Ufesps (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo, que corresponde a R$ 17,45) e agora essa punição será dobrada", disse a gerente em exercício da Cetesb em Cubatão, Maria Cecília Vall, que deverá lavrar a nova multa nos próximos dias.
Maria Cecília explica que o problema foi detectado pela Cetesb no último dia 11 e, desde então, técnicos da companhia e da Petrobras estão trabalhando para conter o óleo. "Está saindo uma pequena lâmina, mas eles estão fazendo tudo para conter e a saída já diminuiu. Não é um vazamento grave e nem trouxe danos à flora e à fauna, mas isso não importa, eles (Petrobras) não podem deixar passar nada para o rio."
Segundo a Cetesb, a situação foi agravada pelas fortes chuvas das últimas semanas e o vazamento aconteceu por causa da falta de manutenção e limpeza (desassoreamento) da lagoa de decantação de resíduos oleosos que fica na planta da indústria, onde ocorre tratamento biológico do material. "A lagoa está assoreada e não foi percebido isso por causa da chuva. Esse produto da lagoa passa por um sistema até chegar a uma caixa, mas a lama da lagoa acabou entrando na caixa e, assim, saindo na canaleta de distribuição", explicou a gerente interina, afirmando que a companhia ambiental está acompanhando a situação 24 horas. "Nós estamos diariamente lá dentro porque a nossa arma é exigir e monitorar."
Em nota, a Petrobras negou que haja vazamento na refinaria Presidente Bernardes de Cubatão. Segundo a empresa, ocorreu um arraste de lodo do fundo das bacias de decantação da estação de tratamento da refinaria porque as fortes chuvas que têm atingido a região provocaram um aumento na velocidade dos efluentes.
A empresa informou ainda que adotou todas as medidas solicitadas pela Cetesb para contornar o problema e que os efluentes da refinaria permanecem enquadrados na legislação ambiental em vigor, inclusive quanto aos parâmetros de óleo e graxa. A Petrobras divulgou que "iniciará imediatamente a remoção do lodo do fundo das bacias, antecipando em 4 meses o cronograma proposto ao órgão ambiental em novembro”.
Fonte: TRIBUNA DO NORTE
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