Participam da homenagem a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
O ex-vice presidente teve autorização para deixar o Sírio-Libanês.
O ex-vice-presidente José Alencar se emocionou ao receber no início da tarde desta terça-feira (25) a medalha 25 de Janeiro, na sede da Prefeitura paulistana, no Centro de São Paulo. Em discurso improvisado, Alencar afirmou que, se morresse hoje, estaria feliz. Participam da homenagem a presidente Dilma Rousseff, o vice-presidente Michel Temer, o ex-presidente Lula, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer.
A honraria foi entregue pela presidente Dilma. Com a medalha no pescoço, Alencar afirmou: “Estou lutando para não morrer”. O ex-vice-presidente luta há anos contra um câncer e, por conta da doença, está internado há 3 meses no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Esta foi a primeira vez que ele saiu do centro médico neste período.
“Se eu morrer agora, é um privilégio. Se eu morrer agora, está bom demais”, disse, bem humorado. Alencar pediu mais de uma vez desculpa para a plateia, formada por políticos, assessores e secretários, pelo fato de ele discursar sentado em uma cadeira de rodas.
Alencar arrancou risos de todos ao brincar sobre seu discurso. “O Lula me lembrou agora: os discursos têm de ser como vestido de mulher. Nem tão curto que nos escandalize nem tão longo que nos entristeça.”
A presidente elogiou a força do ex-vice-presidente e disse que ele é um exemplo de superação. Sobre sua atuação política, afirmou que Alencar “foi um grande vice-presidente, ao lado de um grande presidente, que foi o Lula”.
Dilma elogiou a força do ex-vice-presidente e disse que ele é um exemplo de superação. Sobre sua atuação política, afirmou que Alencar “foi um grande vice-presidente, ao lado de um grande presidente, que foi o Lula”. “Ele é um brasileiro que todo o povo aprendeu a admirar.” Em um discurso cordial, Dilma aproveitou para parabenizar a cidade e os paulistanos e reforçar que as parcerias entre o governo federal e o estado de São Paulo e a capital paulista continuarão.
Alckmin disse esperar que Alencar se recupere o mais rápido possível. “Se Deus quiser, logo logo, vamos poder tomar um gole daquela ‘boa’”, referindo-se às cachaças produzidas no estado natal de Alencar, Minas Gerais.
Kassab, por sua vez, lembrou de uma ocasião em que uma chuva forte alagou diversas ruas da capital. Alencar, presidente em exercício por causa de uma viagem de Lula, ligou para o prefeito e pediu que fosse até o Hospital Sírio-Libanês, onde estava se tratando. Lá, afirmou que havia telefonado para o ministro das Cidades e que iria disponibilizar recursos para sanar o problema em um córrego. Kassab, porém, não precisou a data nem a região onde ocorreu o alagamento.
Apesar de presentes na cerimônia, Lula, Temer e dom Odilo Scherer não discursaram.
Fonte: G1
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