sábado, 2 de julho de 2016

Produtos do cotidiano que podem causar câncer e você nem sabia

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Você já deve ter ouvido a frase: “hoje em dia tudo pode causar câncer”. Claro que é um grande exagero que toma como base a quantidade de estudos relacionando coisas triviais à doença.

Porém, apesar de parecer alarmista. Por isso, conheça agora 7 coisas comuns do nosso dia a dia que podem ser causadores de câncer.

1 – Purificadores de ar

Algumas evidências científicas afirmam que muitos purificadores de ar, incensos e velas perfumadas contêm químicos industriais que podem, entre outras coisas, afetar e transformar a estrutura do DNA humano. Segundo os pesquisadores, alguns purificadores produzem níveis consideráveis de formaldeído, descritos pelo Programa Nacional de Toxicologia do governo dos EUA como cancerígenos. É mais intimamente ligado com câncer de nariz e garganta e, no mínimo, também pode causar dores de garganta, tosse, irritação nos olhos e hemorragias nasais.

O aparelho também pode ter produtos petrolíferos e químicos que causem asma, além de afetar grávidas – bebês podem ter infecções pulmonares e sibilos.

2 – Velas perfumadas

Velas perfumadas também podem oferecer alguns riscos. Em março, uma equipe de especialistas testou seis velas perfumadas com aromas de lavanda, morango e kiwi. Elas possuíam uma série de produtos químicos industriais potencialmente perigosos – incluindo formaldeído – que eram liberados a níveis que, com a exposição a longo prazo, são conhecidos por aumentar o risco de problemas respiratórios e câncer. O mesmo estudo alertou que nem é preciso que elas estejam acesas para oferecer perigo: a simples evaporação pode poluir a casa.

Outros estudos mostram que os produtos químicos também podem ser absorvidos pelo corpo simplesmente através de tocar as velas. A maioria é feita com parafina, partículas de fuligem ultrafinas, contendo acetona, benzeno e tolueno, geralmente também encontrados em emissões de diesel, sendo cancerígenos.

3 – Incenso

Um estudo de 2015, feito pela Fundação Britânica do Pulmão, na Inglaterra, descobriu que a fumaça do incenso pode ser mais mutagênica, genotóxica e citotóxica do que a fumaça do cigarro. Isso significa que ela é capaz de provocar mutações genéticas e causar alterações no DNA das células, levando ao câncer.

4 – Copos de isopor

De acordo com um estudo feito por 10 especialistas em toxicologia, química e medicina do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA, o estireno, produto químico usado em copos de isopor e outros recipientes descartáveis ​​para alimentos, poderia causar câncer. Porém, órgãos reguladores afirmam que o produto é seguro, contestando os estudos que relacionam o isopor – em contato com alimentos e bebidas – a um risco elevado de contaminação. De qualquer forma, esta última opinião não é unanimidade.

5 – Aparelhos celulares

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, recentemente, que os telefones celulares podem causar câncer em um relatório que envolveu todos os meios de comunicação. O painel responsável pela elaboração deste relatório atribuiu um nível 2B de substância cancerígena aos celulares. Existem vários níveis de substâncias cancerígenas, algumas mais potentes do que outras, e 2B não é necessariamente uma ameaça de emergência, mas sim, uma possibilidade. O café também entra nessa classificação, por exemplo.

Acredita-se também que telefones celulares possam causar câncer no cérebro, uma forma relativamente rara de câncer, mas não há nenhuma evidência definitiva de que sua ocorrência esteja aumentando, e os dados também são inconclusivos.

7 – Suco de laranja

Uma pesquisa relacionou o consumo de um copo de suco de laranja no café da manhã a um aumento do risco de adquirir câncer de pele em 25%. Os médicos descobriram uma ligação entre certas frutas cítricas e alguns tipos de melanoma, a forma mais mortal da doença.

Os pesquisadores ressaltam que o estudo ainda não prova que frutas cítricas causem câncer de pele, apenas mostra uma relação. Porém, é possível que certos compostos em alimentos cítricos, de fato, possam causar melanoma, segundo o autor sênior do estudo, Abrar Quershi, dermatologista na Universidade de Brown e no Rhode Island Hospital, nos EUA. É de amplo conhecimento da comunidade científica que as frutas cítricas (especialmente laranja e limão) possuem substâncias fotossensíveis, o que poderia deixar a pele mais frágil aos raios solares.
 
Fonte: Jornal Ciência via Jair Gomes

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