Lula Marques/Agência PT
Ao todo 61 deputados discursaram sobre o parecer final da Comissão Especial do Impeachment.
A legalidade ou não dos argumentos contidos na denúncia do processo
de impeachment dominou as discussões sobre o parecer final da comissão
especial que analisa o pedido de afastamento da presidente Dilma
Rousseff na Câmara dos Deputados. Foram mais de 13 horas de debate, na
sessão iniciada ontem (8), por volta das 15h30, e finalizado às 4h43
deste sábado (9).
Ao
todo 61 deputados discursam. A maioria, 39 deles, defenderam o parecer
do relator Jovair Arantes (PTB-GO), que sugeriu o prosseguimento do
processo de impeachment, praticamente o dobro dos que se posicionaram
contrários (21) e um indeciso. Cada deputado membro da comissão teve 15
minutos para defender sua posição, enquanto os não membro falaram por
dez minutos.
No total, havia 116 deputados inscritos para
discursar. Os que não falaram desistiram ou foram embora antes de serem
chamados pela presidência da Comissão.
Com mais de 11 horas de sessão, o presidente do colegiado, deputado Rogério Rosso (PSD-DF) tentou reduzir o tempo de fala já que o horário limite estabelecido inicialmente, 3h de sábado, já havia sido ultrapassado. A proposta, contudo, não foi bem aceita.
Conforme o estabelecido pelos
líderes, a ordem de inscrição dos oradores obedeceu a alternância entre
favoráveis e contrários ao impeachment. No entanto, depois das 3h todos
os governistas inscritos já haviam falado e a lista seguiu com discursos
apenas daqueles que defendiam o impeachment. Pouco antes, o deputado
Paulo Pimenta (PT-RS) sugeriu o encerramento da reunião, proposta que
foi rechaçada pelos oposicionistas.
Fonte: No Minuto
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