Falando da crise que vive as prefeituras, Getulio Rêgo, disse que o adiamento da votação do piso foi necessário para que o governo avalie quem vai pagar o reajuste, se o governo ou as prefeituras. “O pagamento do piso salarial é merecido para os agentes, mas o governo tem que pensar estratégia que lhe dê lucros, e o piso salarial dos agentes não traz lucros para o governo”. Disse o deputado.
A votação do projeto de lei que cria o piso salarial nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias e disciplina as duas atividades foi adiada para o dia 5 de novembro pelo presidente da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). O adiamento se deu porque na primeira votação de requerimento do PT para adiar a votação, 212 deputados votaram, número insuficiente para qualquer deliberação de plenário.
O valor do piso salarial dos agentes de saúde e de combate a endemias também será estabelecido na votação do projeto de lei. A referência para o piso atual, definida por uma portaria do Ministério da Saúde, é de R$950,00. Os agentes pleiteiam R$1.200,00. Atualmente, o País conta com cerca de 32 mil equipes de Saúde da Família atuando em 5.288 municípios.
Fonte: O MURAL DE RIACHO DA CRUZ
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