sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Filmagens são comuns, diz PRF sobre abordagem à deputado

 


A Polícia Rodoviária Federal, através do assessor de imprensa Roberto Cabral, informou que as filmagens durante abordagens é um procedimento padrão em casos em que o motorista se recusa a realizar o bafômetro. O inspetor também rechaçou as declarações do delegado de Polícia Civil, Helder Carvalhal, que alegou abuso policial contra o deputado estadual Carlos Augusto Maia, do PTdoB, durante blitz na BR-247 na manhã do dia 1º em Caicó-RN.

“Fomos pegos de surpresa com as declarações do delegado, pois as investigações são de competência do Ministério Público Federal. Ele emitiu uma opinião pessoal sobre o caso”, disse o inspetor Cabral.

O episódio envolvendo o deputado estadual Carlos Augusto e agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi apresentado em sessão ordinária nesta quarta-feira (5) na Assembleia Legislativa. Carlos Augusto Maia exibiu o vídeo e alegou que foi agredido pelos agentes da Polícia Rodoviária Federal.

“Minha indignação foi muito grande desde os primeiros momentos. Pelo que ocorreu e, também, por tudo o que foi sendo dito sobre este episódio. Fui duplamente desrespeitado, duplamente ultrajado”, disse o deputado.

Cabral apresentou a versão da PRF e disse que o parlamentar se irritou com as filmagens. Ele alegou que é procedimento comum o uso de celular durante a abordagem. “O veículo foi abordado durante uma blitz de bafômetro, e quem estava dirigindo era o motorista dele. Hoje é a ferramenta de todo policial para mostrar os fatos com mais relevância. O celular foi disponibilizado para todos os patrulheiros federais ”, disse o inspetor.

Ainda segundo Cabral, o parlamentar teria tentado jogar o celular do policial no chão. “O deputado apresentava sinais de embriaguez, estava alterado e não gostou da abordagem. Irritado com a abordagem, ele tentou tomar o celular do patrulheiro para joga-lo no chão.  O deputado foi detido e levado à delegacia por desacato. ”, complementou.

O deputado Carlos Augusto, em contato com o MOSSORÓ HOJE disse que não estava bêbado e que fez exame de alcoolemia no dia para comprovar isto. Disse que também foi submetido a exames de corpo delito, onde teria ficado comprovado a presença de hematomas provocados quando teria sido jogado no chão pelos inspetores da Polícia Rodoviária Federal.

De acordo com o inspetor, a Polícia Rodoviária Federal abriu procedimento administrativo para apurar qualquer irregularidade de algum policial durante a abordagem, e vai aguardar o desfecho através da apuração dos fatos pelos órgãos federais.


Fonte: Mossoró Hoje 

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