segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Governo estuda cortar 10 dos 39 ministérios, diz ministro 32

  • Alan Marques/Folhapress
    A presidente Dilma Rousseff posa com os 39 ministros após cerimônia de posse no Palácio do Planalto A presidente Dilma Rousseff posa com os 39 ministros após cerimônia de posse no Palácio do Planalto
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, disse nesta segunda-feira (24) que o governo pretende cortar pelo menos 10 ministérios como parte de um pacote de medidas para, segundo Barbosa, aumentar a "eficiência e a produtividade" do governo. O anúncio foi feito durante uma entrevista coletiva realizada após a reunião da coordenação política do governo, em Brasília. Barbosa não disse, porém, quais ministérios serão extintos nem qual a economia que será gerada a partir do corte. Barbosa afirmou que as medidas serão anunciadas oficialmente no próximo dia 31 e que a reforma administrativa deve ser concluída em setembro.

A chamada reforma administrativa era uma das principais reivindicações de setores da oposição e de partidos da base governista. Atualmente, existem 39 órgãos com status de ministério. Segundo o governo, a administração federal tem 22 mil cargos comissionados. Um projeto de lei tramita na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados, de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), quer reduzir o número de ministérios para 20.
Segundo Barbosa, os ministérios que serão cortados ainda não foram definidos. "O governo já fez o mapeamento. Há várias propostas seja por parte do governo, por parte do Congresso e essa iniciativa, para ser bem construída, precisa ser feita dentro de um debate", disse Barbosa.
O ministro anunciou um total de 5 diretrizes para melhorar a eficiência do governo, sendo a primeira delas o corte de ministérios. As outras são: redução do número de secretarias dentro de ministérios, redução no número de cargos comissionados, continuação do programa de redução das despesas com custeio e melhoria da gestão do patrimônio da União.
Segundo o ministro, não há metas preestabelecidas para a redução de cargos comissionados. Segundo ele, cada ministério deverá elaborar um planejamento para a diminuição desse tipo.
"A principal economia desse caso é o aumento de produtividade. Com a melhoria de gestão, diminuição da superposição, com o melhor funcionamento da máquina pública você vai aumentar a produtividade. A gente espera aumentar a produtividade substancialmente no governo porque é uma área que tem potencial para aumentar bastante a produtividade. Assim como entendemos que é vital o aumento da produtividade no setor privado para a sustentar o crescimento, também é vital e mais crucial ainda aumentar a produtividade dentro do governo", disse Barbosa.

Fonte: Uol 

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