sexta-feira, 28 de agosto de 2015

[cotidiano] Adolescente de 15 anos morre após briga na escola com colega



 
Um adolescente de 15 anos morreu após brigar com outro, de 13, no pátio de uma escola estadual no interior de Mato Grosso. Durante a briga, Lucas Alves Pereira levou vários socos na cabeça e na nuca. Tonto pelos golpes, acabou caindo no chão e quebrando o pescoço.


A Polícia Militar informou que o adolescente chegou a ser levado para o Hospital Municipal de Juruena, onde aconteceu a briga. Mas após sofrer várias paradas respiratórias no local da confusão e no percurso até o atendimento médico, morreu, no box de emergência, no início da noite da última quarta-feira (26).

A briga ocorreu no pátio da Escola Estadual Dom Aquino Côrrea e, embora não haja ainda uma informação precisa sobre o que motivou a desavença, especula-se que tenha sido por motivo fútil.

O adolescente de 13 anos, que foi impedido de fugir por outros colegas, sendo levado, à força, à direção pedagógica, assinou um termo circunstanciado, por ser menor de idade, e vai responder pelo crime em liberdade.

O corpo de Lucas passou por exame de necropsia e já foi liberado à família para o sepultamento.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), emitiu nota de pesar, na qual lamenta a morte prematura de Lucas.

No nota, a Seduc informa que uma equipe de Saúde e Segurança da instituição, constituída inclusive por psicólogos, está acompanhando o caso e dando o apoio necessário à família e à escola. “Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos da vítima e comunidade escolar, a Seduc reforça o compromisso de promoção de uma cultura de paz nas escolas. Alerta ainda para que gestores escolares desenvolvam ações de conscientização a fim de amenizar esses transtornos enfrentados e que promovam a mediação de conflitos, imediatamente, ao menor sinal de problema e discussões entre estudantes”, diz um trecho da nota.

A cultura da paz nas escolas é importante, segundo a Seduc, para que crianças, adolescentes e profissionais da educação, além de toda a comunidade de entorno, sintam-se protegidos, e não ameaçados, no ambiente escolar.

Via Jair Gomes 

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