terça-feira, 28 de julho de 2015

Sepultamento de um “Pai Zeloso”, Cícero Maia e de um “Anjo imperativo”, Lucas Pereira

Situações adversas marcaram o 25 de julho de 2015, para os familiares de Cícero Maia de Oliveira, 66 anos e Lucas Pereira Romão, 12 anos, sepultados na tarde deste domingo (26) em Itaú-RN no cemitério São Miguel Arcanjo.

Cícero, perdeu a luta contra um câncer de estomago, partindo para a morada celestial às 21:30 de sábado (25) quando se encontrava internado no Hospital Wilson Rosado na Cidade de Mossoró.

Lucas, perdeu a luta contra a própria imperatividade, ao ser colhido por um veículo na RN 117, na ponte de Riacho da Cruz, por volta da 15 horas de sábado (25) quando andava de bicicleta com destino a cidade de Riacho Cruz, mesmo sendo socorrido, Lucas não resistiu aos ferimentos e morreu na Maternidade Marcolino Bessa.

O Sepultamento ocorreu na tarde deste domingo (26) com a celebração de corpo presente realizada na Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dôres, em Itaú-RN. O celebrante, Raimundo Fernandes, destacou a adversidade das mortes, no entanto, o sofrimento das famílias eram igualmente compartilhados com a separação.

A filha de Cícero, Suecia Maia, descreveu o Pai Zeloso que perdera, transmitindo todo sentimento de amor e cuidado que a família dedicou ao longo dos 05 meses de luta contra o câncer, sem falar na esperança da cura. O sentimento de tristeza será compensado pelos ensinamentos de um pai amigo, que sempre soube conduzir a família com muito amor e dedicação. Embora faltasse completar algumas fazes da vida, sabemos que hoje, Cícero descansa em um lugar preparado por Deus.

A irmã de Lucas, Juvânia, uma criança que deixou ser usada pelo amor, pelo Espírito de Deus, ao falar para a multidão que acompanhava atenta as palavras uma mensagem de despedida ao seu irmão. Juvânia mesmo em sua pequena sabedoria transmitiu um sentimento de muita comoção, ao falar com muito carinho e ênfase de Lucas. O que nos chama a atenção foi a escolha das palavras, onde para uma criança de tão pouco idade, sabemos que só com a condução do Espírito Santo, algo tão pequenino, conseguia consolar e confortar os familiares e amigos de Lucas, ao falar sobre o sofrimento.

Como pode uma criança “indefesa” falar tão bem, da dor e o sofrimento que todos ali passavam? O amor de irmão conduziu a pequena Juvânia desfilar nas palavras e transmitir algo surpreendente aos nossos ouvidos.

Apesar da interatividade de Lucas, saímos da cerimônia com a certeza de que ambos sepultados deixaram o que era de bom e melhor para um exemplo a ser seguido.

Em meio à diversidade da vida, sabemos que podemos tirar grandes ensinamentos, seja pela bondade e serenidade do Senhor Cícero Maia, ou a imperatividade do jovem Lucas.

Após a celebração o cortejo seguiu para seu sepultamento no Cemitério Público São Miguel Arcanjo. Onde as familiares puderam dar seu último adeus.

Cícero partiu deixando, Esposa, três filhas e dois netos.


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