Foto: Josemário Alves / Ufersa
Josemário Alves
Por melhores condições de trabalho e contra cortes na área da educação pelo Governo Federal, os professores e servidores federais da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) pararam suas atividades nesta quarta-feira (08).
“A manifestação faz parte de uma mobilização nacional em todas as esferas do serviço público federal, não só na área do ensino, como em várias outras”, disse o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (ADUFERSA), Joaquim Pinheiro.
Os motivos, segundo a associação, são diversos. Os professores e técnicos reivindicam o estabelecimento de Database, política salarial permanente e 10% do PIB para a educação pública.
As categorias ainda externam, nas mobilizações, o repúdio contra as privatizações, terceirizações e o ajuste fiscal.
Segundo Joaquim Pinheiro, os professores exigem o diálogo com o ministro da educação que, até o momento, não tem mostrado interesse.
“Se até maio, não houver negociação, há uma grande possibilidade de entrarmos em greve, como foi feito em 2012. Com um detalhe: será uma greve geral com, pelo menos, 29 categorias”, destacou.
O coordenador-geral do Sindicato dos Servidores (Sintest/RN), Francimar Honorato, também ressalta a grande possibilidade de paralisação geral.
“Nossa categoria fará uma assembleia nacional no início de maio. Lá deliberaremos sobre a greve, que há grandes chances de acontecer”, informou Francimar.
Em 2012, os professores e servidores da Ufersa, bem como outras 17 categorias pararam as atividades por quatro meses. A greve teve início no dia 17 de maio e, só acabou, em setembro por pressão dos próprios sindicatos.
Na época, as reivindicações não foram atendidas pelo governo, e os docentes anunciaram a possibilidade de parar novamente em 2014 ou 2015.
Fonte: Mossoró Hoje
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