Mais
um preso de alta periculosidade consegue fugir do frágil sistema
prisional do RN. Trata-se do aposentado por invalidez, Marcelo Pereira
de Sena, 35 anos, considerado um psicopata, após abusar sexualmente de
duas crianças e matá-las em seguida. O crime brutal aconteceu em março
de 2006, no município de Assu, na região Oeste, e chocou a sociedade
potiguar.
Ele
conseguiu escapar da cela onde estava, no Hospital de Custódia de
Natal, na zona Norte, após serrar as grades e escalar um muro de cinco
metros de altura, com ajuda de uma ‘teresa’ (corda feita com pedaços de
pano).
Desde
a madrugada, a Polícia Militar realiza diligências na localidade e
também na residência de familiares do acusado, na intenção de
capturá-lo.
Marcelo
Pereira é o responsável pelas mortes de duas crianças, uma de 9 e outra
de 12 anos. Após ser preso, ele confessou o assassinato e foi
diagnosticado com distúrbios mentais.
O CRIME
O
estudante Alexsandro Lourenço de Araújo, o ‘Sandrinho’, de 9 anos de
idade, que residia à rua João Lourenço, 188, bairro Frutilândia I, nesta
cidade, foi assassinado na noite da última terça-feira com um golpe de
faca-peixeira na nuca, violentado sexualmente, espancado e teve ainda os
órgãos genitais arrancados.
Ele foi
assassinado na RN-016, estrada que liga Assu a Porto de Mangue, teve o
corpo arrastado por cerca de 500 metros e foi desovado dentro do mato,
sendo encontrado despido na manhã de ontem debaixo de vários pneus,
sacos e papelão. O assassino tentou atear fogo no corpo do garoto, só
não conseguindo devido o material estar molhado e não ter havido a
combustão. Após o crime, o acusado voltou para casa e foi dormir.
Segundo
a polícia, Marcelo costumava oferecer dinheiro a crianças, mas prometia
só entregá-lo perto de um motel. Ele confessou o crime e disse tê-lo
feito por que querer morrer.
O criminoso foi enquadrado nos artigos 121 (homicídio) e 214 (atentado violento ao pudor) do Código Penal.
ANTECEDENTE –
Marcelo Pereira de Sena havia sido preso em julho de 1999, acusado de
matar um menor de 12 anos em Mossoró, mas acabou sendo libertado pela
Justiça.
Fonte: O Jornal de Hoje via Márcio Melo
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