quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Infectologista alerta sobre o vírus do HPV e destaca importância da vacinação

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A segunda dose da vacina conta o vírus HPV, que protege contra o câncer do colo de útero, começou a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos, a partir desta segunda-feira
(1º) em todo o Brasil. A aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização contra o HPV até que receba a dose de reforço, em cinco anos. No Rio Grande do Norte, a meta é vacinar 88.782 mil meninas de 11 a 13 anos. Para isso, o estado já recebeu 93.230 doses para a vacinação.



O médico infectologista do Hospital Rodolfo Fernandes, Alfredo Passalacqua, destaca que a vacinação é essencial para combater o HPV, e alerta que as meninas estão expostas ao vírus mesmo antes do sexo, ‘pois eventualmente pode haver contaminação via parto vaginal, ou seja, durante o parto normal’, explica.

Passalacqua informa que a transmissão do vírus se dá predominantemente por via sexual, mas observa também que existe a possibilidade de transmissão vertical (mãe/feto), de auto-inoculação e de inoculação através de objetos que alberguem o HPV (fômites).

A doença deve ser prevenida através da vacina para HPV e com o uso do preservativo durante a relação sexual. “É bom lembrar que a vacina deve ser dada antes da vida sexual ativa”, observa o infectologista, acrescentando que existem dois tipos de vacinas: a bivalente, que protege contra os tipos 16 e 18, mais comumente associados a tumores; e a quadrivalente, contra os tipos 6, 11, 16 e 18.

Passalacqua esclarece que o HPV pode ser eliminado espontaneamente, sem que a pessoa sequer saiba que estava infectada. “Porém, uma vez feito o diagnóstico, o tratamento pode ser clínico (com medicamentos) ou cirúrgico: cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser ou cirurgia convencional em casos de câncer instalado”, complementa.

Fonte: Defato  via Cidade News 

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