Médico Nelson Wolosker, Armando Lopes (Siemens)
e Joan Hankin (Intel), participam de discussão sobre
medicina do futuro (Foto: Patrícia Sobrinho/Hospital
Israelita Albert Einstein)
e Joan Hankin (Intel), participam de discussão sobre
medicina do futuro (Foto: Patrícia Sobrinho/Hospital
Israelita Albert Einstein)
Uma realidade em que pessoas com doenças crônicas usem sensores que
sejam capazes de monitorar seu organismo e enviar as informações
diretamente para o consultório e até para o celular de seu médico foi
apresentada pela diretora de Tecnologia da Informação em Saúde da Intel,
Joan Hankin, neste sábado (20), no 1º Fórum Medicina do Amanhã, que
acontece no Hospital Israelita Albert Einstein , em São Paulo.
“Estamos presos em um sistema desatualizado de cuidados com a saúde.
Quantas das coisas simples pelas quais os médicos veem seus pacientes
que poderiam ser feitas à distância, com a ajuda de tecnologia?”,
questiona Joan.
No cenário previsto pela Intel, em 2020, um clínico geral vai começar
seu dia recebendo os dados coletados em sensores usados por seus
pacientes. Ele poderá usar as mídias sociais para parabenizar os
pacientes que estão com suas doenças crônicas controladas e para
orientar aqueles que precisem de ajuda. Caso um dos pacientes apresente
um quadro emergencial, ele receberá um alerta direto em seu celular .
E caso um paciente tenha uma complicação por um ferimento e esteja
sendo atendido em outro local por uma enfermeira, ele pode pedir que a
profissional encoste um a sonda com um biossensor no ferimento para
identificar a genômica da bactéria da infecção.
Para Joan, esses recursos poderiam ajudar os médicos a atenderem mais
pacientes em menos tempo. “O número de pessoas precisando de cuidados
médicos está aumentando e o número de profissionais não cresce da mesma
maneira”, diz.
A maior parte dessas ferramentas permitiria que os cuidados médicos
fossem feitos à distância. De acordo com uma pesquisa feita pela Intel
em 2013, chamada Intel Global Innovation Barometer Survey ,
que fez entrevistas online com 12 mil pacientes de vários países,
inclusive do Brasil, 57% das pessoas consideram que os hospitais
tradicionais vão ficar obsoletos. 75% dos entrevistados afirmaram que
estão dispostos a se consultar com um médico por videoconferência e 70%
concordariam em usar sensores que ajudassem a monitorar sua saúde à
distância.
Segundo a empresa, a maior parte das tecnologias que seriam necessárias
para esse tipo de atendimento já estão disponíveis. Mas algumas
questões ainda não foram resolvidas, por exemplo, como seria feito o
pagamento ao médico que atendesse à distância ou se os pacientes
realmente se sentiriam seguros com atendimentos não presenciais.
Fonte: G1
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