Tanto
a Nunciatura Apostólica em Brasília --a embaixada do Vaticano no
Brasil--, quanto a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB)
se recusaram a comentar a investigação que o Vaticano lançou sobre o
padre Marcelo Rossi do final dos anos 90 até a segunda metade dos anos
2000.
A
informação é publicada hoje com exclusividade pelo UOL. Procurada, a
assessoria do Vaticano disse que não poderia se manifestar e indicou a
CNBB como única entidade que poderia dar uma declaração a respeito.
O UOL
procurou a assessoria da CNBB em Brasília, foi atendida inicialmente,
enviou um e-mail detalhado com as perguntas que tinha a respeito do caso
e aguardou uma resposta por três dias. Voltou a tentar contato com a
assessoria e não foi mais atendido.
O UOL
deixou claro ainda à CNBB que a investigação havia se encerrado em 2009 e
que o padre fora "inocentado" das suspeitas sobre seu trabalho. Mesmo
assim, não houve resposta.
Em 2007, a reportagem publicou matéria exclusiva de que padre Marcelo fora proibido de se encontrar com Bento 16.
Na
ocasião, Rossi negou a informação. Mas, três anos depois, em entrevista,
voltou atrás e confirmou que a matéria estava correta. Fora, sim,
impedido de ver Bento 16 durante visita deste ao Brasil.
O
padre apenas não sabia que havia sido barrado sob a justificativa que
estava sendo investigado pela Congregatio (Inquisição) e que não cairia
bem ao sumo Pontífice receber alguém sob escrutínio da Santa Sé.
Fonte: Uol via Cidade News
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