O
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil de
Mossoró, Gilvam Lira, demonstrou preocupação com a presença de dois bebês (um
de 4 meses e outro de 5 meses) dentro da carceragem do Centro de Detenção
Feminino de Mossoró.
Gilvan
Lira disse que está visitando todos os estabelecimentos prisionais da região,
em função da chacina que aconteceu na cadeia pública de Caraúbas. Antes, ele
esteve no Presídio Regional do Seridó, onde parte da estrutura foi destruída
pelos presos durante um confronto de facções.
Segundo o
presidente interino da CDH da OAB Mossoró, existe um risco iminente de novos
confrontos entre membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) e Sindicato do RN
dentro das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. “É preciso providencias
urgentes”, destaca.
A visita
ao Centro Penal Doutor Mário Negócio, aconteceu nesta sexta-feira, 4. Nos
pavilhões masculinos, Gilvan Lira observou que estava tudo normal. Inclusive
elogiou o trabalho de reestruturação que está sendo feito nos pavilhões.
No Centro
de Detenção Provisório Feminino, que fica num anexo ao Centro Penal Doutor Mário
Negócio, Gilvan Lira disse que ficou muito preocupado com a presença de dois
bebês (4 e 5 meses) em colchões dentro das celas, que tem pouca ventilação. "Os
bebês são verdadeiros xodós das presas, mas o clima dentro dos presídios é
pesado", declara.
“Os bebês
estão sendo bem cuidados pelas mães presas, mas aquilo é uma prisão, e o
complexo penal como um todo está caótico, sujeito a rebeliões ou confrontos de
facções, como já aconteceu em Caraúbas, Caicó e na Prande Natal. Esta é minha
maior preocupação”, destaca
Gilvam Lira.
O
presidente interino da CDH, destacou que na próxima semana vai conversar com o
Conselho Tutelar e com o juiz Claudio Mendes sobre a permanência de bebês
dentro de celas com as mães no Centro de Detenção Provisório Feminino de Mossoró.
“É preciso encontrar uma situação de mais segurança para os bebês”, destaca.
Ele
destaca que apesar de o CDP feminino ser separado do masculino, o confronto
entre facções na Cadeia Pública de Caraúbas mostrou claramente que os presos
podem quebrar as grades rapidamente e invadir outros pavilhões e atearem fogo. "Como
tem colchões dentro, gera muita fumaça e prejudica adultos, imagina o que faz a
um bebê".
Além do
risco iminente de acontecer um confronto entre facções dentro do Complexo
Penal, Gilvam Lira disse que ficou preocupado também com o ambiente nada
salubre. Usando o celular, Gilvam Lira registrou o ambiente dentro do CDP, sem
comprometer a segurança e sem mostrar a imagens das detentas, para comprovar
isto.
Ainda
conforme Gilvam Lira, os agentes penitenciários e a direção apenas cumprem
ordens.
Fonte:
Mossoró Hoje via Jair Gomes
O
presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do
Brasil de Mossoró, Gilvam Lira, demonstrou preocupação com a presença de
dois bebês (um de 4 meses e outro de 5 meses) dentro da carceragem do
Centro de Detenção Feminino de Mossoró.
Gilvan Lira disse que está visitando todos os estabelecimentos
prisionais da região, em função da chacina que aconteceu na cadeia
pública de Caraúbas. Antes, ele esteve no Presídio Regional do Seridó,
onde parte da estrutura foi destruída pelos presos durante um confronto
de facções.
Segundo o presidente interino da CDH da OAB Mossoró, existe um risco
iminente de novos confrontos entre membros do Primeiro Comando da
Capital (PCC) e Sindicato do RN dentro das unidades prisionais do Rio
Grande do Norte. “É preciso providencias urgentes”, destaca.
A visita ao Centro Penal Doutor Mário Negócio, aconteceu nesta
sexta-feira, 4. Nos pavilhões masculinos, Gilvan Lira observou que
estava tudo normal. Inclusive elogiou o trabalho de reestruturação que
está sendo feito nos pavilhões.
No Centro de Detenção Provisório Feminino, que fica num anexo ao Centro
Penal Doutor Mário Negócio, Gilvan Lira disse que ficou muito preocupado
com a presença de dois bebês (4 e 5 meses) em colchões dentro das
celas, que tem pouca ventilação. "Os bebês são verdadeiros xodós das presas, mas o clima dentro dos presídios é pesado", declara.
“Os bebês estão sendo bem cuidados pelas mães presas, mas aquilo é
uma prisão, e o complexo penal como um todo está caótico, sujeito a
rebeliões ou confrontos de facções, como já aconteceu em Caraúbas, Caicó
e na Prande Natal. Esta é minha maior preocupação”, destaca Gilvam Lira.
O presidente interino da CDH, destacou que na próxima semana vai
conversar com o Conselho Tutelar e com o juiz Claudio Mendes sobre a
permanência de bebês dentro de celas com as mães no Centro de Detenção
Provisório Feminino de Mossoró. “É preciso encontrar uma situação de mais segurança para os bebês”, destaca.
Ele destaca que apesar de o CDP feminino ser separado do masculino, o
confronto entre facções na Cadeia Pública de Caraúbas mostrou claramente
que os presos podem quebrar as grades rapidamente e invadir outros
pavilhões e atearem fogo. "Como tem colchões dentro, gera muita fumaça e prejudica adultos, imagina o que faz a um bebê".
Além do risco iminente de acontecer um confronto entre facções dentro do
Complexo Penal, Gilvam Lira disse que ficou preocupado também com o
ambiente nada salubre. Usando o celular, Gilvam Lira registrou o
ambiente dentro do CDP, sem comprometer a segurança e sem mostrar a
imagens das detentas, para comprovar isto.
Ainda conforme Gilvam Lira, os agentes penitenciários e a direção apenas cumprem ordens.
Fonte: Mossoró Hoje
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