À primeira vista, os médicos pensaram que eram sintomas de
uma infecção no trato urinário e prescreveram antibióticos. Depois de
duas doses dos remédios, os sintomas persistiram e ficaram mais fortes.
Ela, então, foi internada em um hospital no interior da Inglaterra.
Na investigação médica, a moradora do Reino Unido negou ser consumidora de álcool ou de outros medicamentos que poderiam causar danos ao fígado, como o paracetamol ou drogas ilegais. Além disso, ela não havia viajado para locais onde poderia ter contraído vírus que causariam a hepatite, tampouco havia passado por transfusões de sangue.
Ela informou aos médicos, então, que comprava chá verde
pela internet, movida pela promessa de que ele poderia levar à perda de
peso.
Ela havia comprado duas caixas de chá e estava tomando três
xícaras por dia há alguns meses. Os médicos pediram, então, que ela
parasse de tomar imediatamente e fizeram o tratamento para restabelecer a
sua saúde. Os especialistas, então, descobriram que um ingrediente
contido no chá estava causando todo o problema na garota.
O chá verde já havia sido ligado à danos ao fígado no
passado, e há dúzias de casos documentados na literatura médica de
pessoas que ficaram doentes depois de tomar chá verde nas mais diversas
formas, seja em pó, em infusões, extratos ou pílulas.
Em entrevista, o hepatologista membro da Sociedade
Brasileira de Hepatologia, Raymundo Paraná, explicou que o chá verde, em
excesso, é tóxico e pode causar hepatite grave. Segundo ele, a lesão no
fígado costuma acontecer quando ingerido em grande quantidade por dois a
três meses. “Precisa de um tempo para acumular e depende do uso por
mais de 30 dias”, informa.
Fonte: IG via Jornal de Hoje
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