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Os diversos crimes foram registrados em Natal, região metropolitana da capital e interior do estado.
A polícia registrou vinte e três mortes violentas durante o
final de semana no Rio Grande do Norte. Os crimes aconteceram em Natal,
região metropolitana da capital e interior do estado. De acordo com a
Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) a
sequência de assassinatos ocorridos entre sábado (26) e domingo (27)
será investigada e apurada pela Delegacia Especializada em Homicídios da
Polícia Civil (Dehom).
Em um intervalo de oito horas, 14 mortes
foram registradas. Entre elas a de um policial militar. O soldado Daniel
Henrique da Silva, de 34 anos, da Companhia de Guarda da Cadeia Pública
de Natal morreu durante uma troca de tiros com assaltantes na noite do
sábado (26), durante tentativa de roubo em uma padaria na zona Norte de
Natal. Ele ainda chegou a ser levado para o Hospital Santa Catarina, mas
não resistiu aos ferimentos.
O crime ocorreu por volta das 20h,
na rua Castelo Branco, no loteamento Nova República, bairro Pajuçara.
Durante a ação, outro policial, o Manuel Medeiros da Cunha foi atingido e
encontra-se internado em estado grave.
Em diligência após a ocorrência, foram registrados mais dois homicídios. Os dois homens suspeitos de serem os autores do atentado contra os policiais foram mortos em troca de tiros com a polícia.
A
violência na zona Norte não para por aí. Um bandido acabou morto durante
troca de tiros, após policiais do Batalhão de Operações Especiais
(BOPE) flagrarem um homem que havia acabado de assaltar uma idosa.
Outros
crimes aconteceram na comunidade Dom Pedro, no Pajuçara; no bairro de
Nossa Senhora da Apresentação; no loteamento Câmara Cascudo, em Lagoa
Azul; na avenida Moema Tinôco; no conjunto Santa Catarina, em Potengi; e
dois na comunidade da África, na Redinha.
Na zona Oeste de Natal,
um homem foi executado com dez tiros na tarde do domingo (27), na
comunidade do Mosquito, no bairro das Quintas. De acordo com a polícia a
vítima sofreu dez tiros que atingiram principalmente o tórax. A equipe
do ITEP e agentes da Delegacia de Homicídios, foram acionados para
realizar os primeiros procedimentos. Após o crime o corpo da vítima foi
jogado no rio Potengi.
De acordo com o Itep, todos os mortos são do sexo masculino. Até agora, os mortos identificados são: Jodinaldo Teodosio de Araujo, de 29 anos, morto no Nova República; José Alcides da Silva Junior, de 37 anos, morto no Guarapes; Josenildo Ferreira Teixeira; morto no loteamento Dom Pedro, no Pajuçara; e Kleber Luiz de França, morto no Alecrim.
De acordo com o Itep, todos os mortos são do sexo masculino. Até agora, os mortos identificados são: Jodinaldo Teodosio de Araujo, de 29 anos, morto no Nova República; José Alcides da Silva Junior, de 37 anos, morto no Guarapes; Josenildo Ferreira Teixeira; morto no loteamento Dom Pedro, no Pajuçara; e Kleber Luiz de França, morto no Alecrim.
A
Sesed reconhece que o fim de semana foi violento na capital e garante
que tem tratado a redução dos Crimes Violentos Letais Intencionais
(CVLIs) no Rio Grande do Norte de forma comprometida, transparente e
compartilhada com todos os setores da sociedade por meio da Câmara
Técnica de Mapeamento dos Crimes Violentos Letais Intencionais,
instituída pelo Governo do Estado, em fevereiro deste ano, com o
objetivo de melhorar a inteligência sobre a investigação, prevenção e
repressão dos crimes intencionais contra a vida.
A Câmara Técnica
sobre os CVLIs tem como componentes o Tribunal de Justiça, o Ministério
Público, a Defensoria Pública, a Ordem dos Advogados do Brasil, o
Conselho Estadual dos Direitos Humanos, além de Universidades, órgãos de
Segurança Pública, entre outros.
Quanto ao pico nos índices de
assassinatos registrados neste fim de semana, a Secretaria disse que
trabalha com todas as possibilidades de motivações, entre elas, o
confronto entre facções criminosas pelo tráfico de drogas e que ainda é
muito prematuro para falar sobre alguma relação entre eles.
A
Sesed comunica que por meio do Instituto Técnico de Perícia (ITEP) e da
Polícia Civil recolheu provas nos locais dos crimes, que deverão ser
usadas nas investigações e que a elucidação destes casos virá ao fim do
inquérito policial.
De acordo com a Secretaria, o patrulhamento já
foi intensificado na capital, visando monitorar os locais onde
ocorreram os assassinatos.
Fonte: No Minuto
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OFERECIMENTO
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