A
Universidade Federal do Rio Grande do Norte fez a primeira transmissão e
exibição ao vivo de imagens em Ultra HD (4K), no Brasil, de uma
cirurgia cardíaca realizada pelo Hospital Universitário Onofre Lopes
(HUOL). De acordo com o coordenador do Laboratório de Realidade Virtual
da UFRN, professor Sílvio José Bezerra, o projeto é importante para
várias áreas, especialmente para a de ensino e da telemedicina.
O
procedimento cirúrgico começou às 11h30 e foi transmitido em tempo real
para o Laboratório de Realidade Virtual da UFRN e, através da Rede
Universitária de Telemedicina (RUTE), para alunos de medicina. De acordo
com o professor Sílvio José Bezerra, o Laboratório de Realidade
Virtual da UFRN é a única estrutura no Brasil com capacidade para
receber esse tipo de tecnologia. “Ele é equipado com projetores 4k e
conectado à rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP)”, explicou.
A
transmissão foi uma demonstração do projeto “Visualização Remota de
Aplicações Avançadas”, desenvolvido por uma equipe de professores da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Universidade Federal da
Paraíba, Universidade Makenzie e Universidade de São Paulo, sob a
coordenação geral do professor Guido Lemos de Souza Filho (UFPB) e
gerência do professor Lucenildo Lins (UFPB).
O
professor Sílvio Bezerra destacou a importância do projeto para várias
áreas, especialmente para a de ensino e da telemedicina. Bezerra
explicou que esse tipo de tecnologia possibilita um melhor diagnóstico
por parte dos médicos e um melhor aprendizado para os alunos, que
visualizam a cirurgia de modo mais explícito e detalhado, o que não
seria possível acompanhando a cirurgia ao vivo.
O
professor Guido Lemos conta como se começou a trabalhar nessa nova
tecnologia: em princípio pensando na sua utilização para o cinema, mas
estendendo para o que ele chamou de “universo enorme da telemedicina”.
Com a transmissão em 4K, afirmou, o diagnóstico é mais eficiente.
“A
imagem vista na tela é melhor do que a imagem vista pelo próprio
cirurgião”, afirmou Guido Lemos, esclarecendo, no entanto, que é preciso
também melhorar as salas de cirurgias.
Fonte: Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário