Brasília - A greve dos professores das universidades federais vai empurrar o ano letivo para fevereiro de 2013. A previsão é do Ministério da Educação, após três meses de paralisação. Na sexta-feira passada, o movimento foi suspenso em algumas das 59 instituições, entre elas, a Universidade de Brasília (UnB), a de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e a federal de Santa Catarina (UFSC). A greve afetou 59 instituições de ensino superior
Em algumas universidades federais, os professores votaram pelo fim da paralisação, mas na grande maioria as salas estão vazias, matrículas do segundo semestre suspensas e indefinição sobre quando as aulas vão voltar. No Rio de Janeiro, depois de uma assembleia tensa, que terminou com o apoio à manutenção da greve por uma diferença de apenas 28 votos, na última sexta-feira, o sindicato dos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ADUFRJ) decidiu incentivar reuniões nas unidades, para tentar reunificar a categoria. A votação ficou em 281 a 253.
"A assembleia mandou seu recado. Há um descontentamento grande pelo prolongamento da greve. Mas atribuímos isso à tática irresponsável do governo, que levou quase dois meses para se reunir com os professores e logo depois suspendeu a negociação", afirmou Mauro Iasi, presidente do ADUFRJ.
Os sindicatos da Universidade Federal Rural, Universidade Federal do Estado do Rio (Uni-Rio) e Universidade Federal Fluminense também mantiveram a paralisação. Está prevista para esta terça uma passeata, no Centro do Rio, que reunirá o funcionalismo público federal.
A expectativa dos sindicatos de professores é de reabertura das negociações. Na quarta-feira, haverá uma reunião com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, para a apresentação da contraproposta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A categoria quer receber o piso salarial de R$ 2.018,77 e reestruturar a carreira docente. "Não há previsão de fim da greve. Na semana passada, uma reunião do Conselho Universitário chegou a ser interrompida em respeito à paralisação", afirmou Elisabeth Orletti, presidente do Aduni-Rio, sindicato dos professores da Uni-Rio.
Além da briga por reajuste salarial, os sindicatos estão em negociação com as reitorias para melhorar as condições de trabalho. "O curso de serviço social da Uni-Rio tem dois anos e meio e dos quatorze professores previstos, apenas três foram contratados. É um curso que não tem uma sala de aula; funciona em salas emprestadas pela enfermagem", cita Elizabeth. Uma reunião está marcada para o dia 28 para debater os problemas da instituição.
Ontem, o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-vice presidente da CUT, José Lopez Feijóo, reafirmou que o foco da presidenta Dilma "é fazer a economia andar para que aqueles que não têm estabilidade não percam seu emprego em função da crise". O discurso reforça a posição do governo diante do impasse das negociações com os servidores federais.
Em algumas universidades federais, os professores votaram pelo fim da paralisação, mas na grande maioria as salas estão vazias, matrículas do segundo semestre suspensas e indefinição sobre quando as aulas vão voltar. No Rio de Janeiro, depois de uma assembleia tensa, que terminou com o apoio à manutenção da greve por uma diferença de apenas 28 votos, na última sexta-feira, o sindicato dos professores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ADUFRJ) decidiu incentivar reuniões nas unidades, para tentar reunificar a categoria. A votação ficou em 281 a 253.
"A assembleia mandou seu recado. Há um descontentamento grande pelo prolongamento da greve. Mas atribuímos isso à tática irresponsável do governo, que levou quase dois meses para se reunir com os professores e logo depois suspendeu a negociação", afirmou Mauro Iasi, presidente do ADUFRJ.
Os sindicatos da Universidade Federal Rural, Universidade Federal do Estado do Rio (Uni-Rio) e Universidade Federal Fluminense também mantiveram a paralisação. Está prevista para esta terça uma passeata, no Centro do Rio, que reunirá o funcionalismo público federal.
A expectativa dos sindicatos de professores é de reabertura das negociações. Na quarta-feira, haverá uma reunião com a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, para a apresentação da contraproposta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). A categoria quer receber o piso salarial de R$ 2.018,77 e reestruturar a carreira docente. "Não há previsão de fim da greve. Na semana passada, uma reunião do Conselho Universitário chegou a ser interrompida em respeito à paralisação", afirmou Elisabeth Orletti, presidente do Aduni-Rio, sindicato dos professores da Uni-Rio.
Além da briga por reajuste salarial, os sindicatos estão em negociação com as reitorias para melhorar as condições de trabalho. "O curso de serviço social da Uni-Rio tem dois anos e meio e dos quatorze professores previstos, apenas três foram contratados. É um curso que não tem uma sala de aula; funciona em salas emprestadas pela enfermagem", cita Elizabeth. Uma reunião está marcada para o dia 28 para debater os problemas da instituição.
Ontem, o assessor especial da Secretaria-Geral da Presidência da República e ex-vice presidente da CUT, José Lopez Feijóo, reafirmou que o foco da presidenta Dilma "é fazer a economia andar para que aqueles que não têm estabilidade não percam seu emprego em função da crise". O discurso reforça a posição do governo diante do impasse das negociações com os servidores federais.
Fonte: Tribuna do Norte
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