
Segundo o
delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e
ao Adolescente (DPCA), que investiga o caso, a adolescente contou que os
abusos começaram em junho do ano passado. Ela logo engravidou. O
agressor aproveitava a saída da companheira de casa, com quem convivia
havia cinco anos, para estuprar a jovem.
— Ele
trabalhava numa loja de material de construção perto de casa. A mulher
dele trabalhava muito. Então, quando ela saía de casa, ele aproveitava o
horário de almoço para ir até o local e cometer os abusos — explicou
Pazolini.
Ainda segundo o
delegado, o homem ameaçou a jovem para que ela não contasse sobre os
abusos para a mãe. Para que a mãe não desconfiasse da violência sexual, a
adolescente disse que havia engravidado de um jovem que frequentava sua
igreja.
A vítima
sustentou essa versão até o ultimo dia 8, quando revelou ao pai, que
mora na Bahia, os abusos. A polícia, então, foi acionada e instaurou um
inquérito para apurar o caso. Através de exames, a gravidez foi
constatada. Por fim, o suspeito foi preso na própria casa.
Segundo Pazolini, o homem confessou os abusos e admitiu ser pai do filho da vítima.
— Ele confessou tudo. Disse que tinha cometido os abusos porque passou por “um momento de fraqueza”.
O homem foi
encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à
disposição da Justiça. Ainda de acordo com a polícia, a mãe da vítima
não sabia dos abusos e, por isso, não irá responder criminalmente. Pela
lei, a adolescente não pode mais abortar o filho.
*EXTRA via Nossa Paraná
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