quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Motorista é preso suspeito de engravidar a enteada quatro dias antes de se casar com a mãe da vítima

Um motorista de 25 anos foi preso, na última segunda-feira, suspeito de abusar sexualmente e engravidar a própria enteada, em Vila Velha, no Espírito Santo. De acordo com informações da Polícia Civil, a prisão do homem aconteceu quatro dias antes de ele se casar com a mãe da adolescente, de 13 anos, que está no sétimo mês de gestação. Ele confessou o crime e disse aos investigadores do caso que o fez porque passou por “um momento de fraqueza”.

Segundo o delegado Lorenzo Pazolini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que investiga o caso, a adolescente contou que os abusos começaram em junho do ano passado. Ela logo engravidou. O agressor aproveitava a saída da companheira de casa, com quem convivia havia cinco anos, para estuprar a jovem.
— Ele trabalhava numa loja de material de construção perto de casa. A mulher dele trabalhava muito. Então, quando ela saía de casa, ele aproveitava o horário de almoço para ir até o local e cometer os abusos — explicou Pazolini.

Ainda segundo o delegado, o homem ameaçou a jovem para que ela não contasse sobre os abusos para a mãe. Para que a mãe não desconfiasse da violência sexual, a adolescente disse que havia engravidado de um jovem que frequentava sua igreja.

A vítima sustentou essa versão até o ultimo dia 8, quando revelou ao pai, que mora na Bahia, os abusos. A polícia, então, foi acionada e instaurou um inquérito para apurar o caso. Através de exames, a gravidez foi constatada. Por fim, o suspeito foi preso na própria casa.
Segundo Pazolini, o homem confessou os abusos e admitiu ser pai do filho da vítima.

— Ele confessou tudo. Disse que tinha cometido os abusos porque passou por “um momento de fraqueza”.

O homem foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanece à disposição da Justiça. Ainda de acordo com a polícia, a mãe da vítima não sabia dos abusos e, por isso, não irá responder criminalmente. Pela lei, a adolescente não pode mais abortar o filho.

*EXTRA via Nossa Paraná

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