Um
soldado da Polícia Militar de 41 anos, que em março do ano passado foi
considerado incapaz de exercer suas atividades por apresentar problemas
psicológicos e
inapto
em definitivo para portar arma de fogo, confessou ter matado a tiros a
própria mulher. Givanilda de Farias Freire, de 34 anos, estava com o
marido dentro do carro da família quando levou cinco tiros. O crime
aconteceu na tarde desta sexta-feira (6) na cidade de Barcelona,
distante 90 quilômetros de Natal.
Com
medo de solfrer alguma represália, Wiclay de Jesus da Silva Freire fugiu
do local do crime. Contudo, pouco tempo depois, pegou um ônibus e
procurou a Delegacia de Plantão da Zona Sul de Natal, onde se apresentou
e admitiu ter matado a esposa. “Eu a amava, mas tive um apagão. Estava
no carro quando minha mente apagou. Quando acordei, já tinha acontecido e
ela estava morta”, disse o soldado. Após ser ouvido, ele foi liberado
pelo delegado Carlos Queiroz e deve responder pelo homicídio em
liberdade.
O
delegado explicou que Wiclay não ficou preso porque ele se apresentou
espontaneamente para confessar o crime, o que impediu a prisão em
flagrante. Além de ter sido autuado pelo homicídio, o soldado também
deve responder por estar com um revólver, já que a junta médica da PM
também o considerou inapto para o uso de qualquer armamento de fogo. A
arma, que tinha cinco munições deflagradas e uma intacta, foi
apreendida.
Wiclay
afirmou que não queria ter matado a mulher. Ele contou que Givanilda
havia saído de casa fazia cinco dias, e que ele não aceitava o fim do
relacionamento. “Eu não queria me separar dela. Agora estamos separados
para sempre”, lamentou. “Estou arrependido”, acrescentou.
Enquanto casados, Wiclay e Givanilda tiveram três filhos: uma criança de 2 anos, outra de 10 e um adolescente de 17.
Fonte: G1 via Cidade News
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