Mesmo
com a ativação atrasada do gerador, energia ficou oscilando no Hospital
Monsenhor Walfredo Gurgel (Foto: Marksuel Figueiredo/Inter TV Cabugi)
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, maior unidade da rede
pública de saúde do Rio Grande do Norte, ficou aproximadamente uma hora
sem energia elétrica durante a madrugada desta quarta-feira (25),
segundo informações do próprio hospital. E o gerador, que deveria ter
sido ativado em no máximo 15 segundos após a interrupção, não funcionou.
Não há informações sobre problemas com o estado de saúde de pacientes. O secretário estadual de Saúde, Ricardo Lagreca, está em Brasília. Ele disse que só tomou conhecimento do problema quando o dia amanheceu, mas prometeu que providências serão tomadas. “Todos os respiradores e equipamentos de UTI possuem no-break, que mantém os aparelhos de suporte de vida funcionando. Mesmo assim, vamos apurar o que aconteceu e tomar providências para que problemas como esse, de o gerador não funcionar, não ocorram mais”, afirmou.
"Os corredores ficaram escuros por quase uma hora. Quando acontece uma queda de energia, o gerador precisa ser acionado automaticamente. Em no máximo 15 segundos, a energia tem que ser restabelecida, até porque temos pacientes que necessitam do uso de aparelhos. O problema é que o gerador não ligou. Foi preciso um engenheiro ser acionado para fazê-lo funcionar", afirmou o médico Sebastião Paulino.
Ainda segundo o médico, que estava atendendo na UTI geral, depois que o gerador entrou a energia ficou oscilando e muitas lâmpadas sequer acenderam. "No meu setor tinham seis pacientes. Um deles, inclusive, precisou ser atendido com respirador manual porque o aparelho não funcionou com o retorno da energia por meio do gerador", revelou.
Chuvas
Paulo César Ferreira, secretário de Defesa Social de Natal, disse que em Mãe Luíza, bairro da Zona Leste da cidade, uma tubulação construída para amenizar os efeitos de enxurradas não suportou e desmoronou para dentro da cratera que ainda está aberta desde as chuvas que ocorreram em junho do ano passado.
Ainda de acordo com o secretário, os pontos mais críticos – e que requerem uma atenção especial por parte da Defesa Civil – são justamente o bairro de Mãe Luíza, principalmente o trecho entre as ruas Atalaia e Guanabara, a comunidade do Jacó, no bairro das Rocas, também na Zona Leste, e alguns pontos próximos das lagoas de captação da Zona Norte da cidade.
Fonte: G1
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