Um adolescente de 15 anos foi apreendido na manhã desta terça-feira (3) acusado de estuprar uma criança de apenas 11 anos na frente de um grupo de amigos. Para a polícia, o ato sexual foi consentido pela garota.
O crime teria acontecido nesta segunda-feira (2) em um matagal de Samambaia (DF). Outra jovem, de 15 anos, disse à polícia que conseguiu fugir antes de ser violentada.
Pelas informações apuradas até o momento pela polícia, três jovens saíram da escola por volta das 15h30. A menina de 11 anos, mais nova do grupo, teria marcado encontro com o adolescente. Na ocasião, o rapaz teria solicitado à garota que também levasse as amigas para conhecê-lo.
O combinado teria sido feito por telefone, momento que o rapaz aproveitou para dizer que alguns amigos estariam com ele. No meio do caminho, as meninas teriam sido abordadas pelo menor infrator, que as chamou para ir a um matagal da cidade.
Em depoimento, as vítimas relataram que neste momento sentiram medo e não quiseram ir, mas o rapaz teria se irritado e as levado à força com a ajuda de outros três adolescentes. No local, a menina de 11 anos teve relações sexuais com o garoto na frente de todo mundo.
O delegado responsável pelo caso, Juvenal de Oliveira, da DCA II (Delegacia da Criança e do Adolescente), explicou que ainda está ouvindo as vítimas e testemunhas para entender o que de fato aconteceu, mas não afastou a possibilidade de violência.
— Uma delas disse que foi ameaçada e que tudo foi feito à força e mediante violência. O caso de sequestro em questão também está sendo apurado, mas acreditamos que tudo foi consentido previamente.
O adolescente acusado foi levado pelo pai à delegacia horas depois do crime. Ele prestou depoimento, ficou apreendido e ganhou a liberdade nas primeiras horas do dia após o responsável assinar um termo circunstanciado.
Oliveira disse que o menor responderá pelo ato infracional análogo ao crime de estupro de vulneráveis, uma vez que mesmo com consentimento da garota ela ainda não tem idade legal para decidir o que é certo ou errado, em liberdade.
— Sempre que for chamado para prestar esclarecimentos à Justiça ele deverá fazê-lo.
Outros dois rapazes que teriam visto e participado de tudo não foram reconhecidos pelas vítimas, mas prestaram esclarecimentos antes de serem liberados.
Via Márcio Melo
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