O Papa Francisco reconheceu nesta terça-feira (26), em sua primeira Exortação Apostólica, que está "aberto a sugestões" para reformar o papado. Ele convidou a Igreja Católica a realizar uma "reforma profunda" de suas estruturas.
"Cabe a mim, como Bispo de Roma, estar aberto às sugestões que se orientem a um exercício de meu ministério que o torne mais fiel ao sentido que Jesus Cristo lhe quis dar e às necessidades atuais da evangelização", escreveu o Papa no documento, chamado de "Evangelii Gaudium" ("A Alegria do Evangelho").
Muçulmanas
No texto, o pontífice argentino também "suplicou" aos Estados muçulmanos que garantam a liberdade religiosa aos cristãos, "'levando em conta a liberdade gozada pelos islâmicos nos países ocidentais".
A declaração ocorre sete anos após a tensão no mundo muçulmano causada pelas declarações do então Papa Bento XVI em Regensburg (Alemanha) relacionando o Islã à violência.
O Papa Francisco se mostrou preocupado com os "episódios de fundamentalismo violento", mas também clamou pelo fim das "odiosas generalizações", "porque o verdadeiro Islã (...) se opõe à toda violência".
Exclusão social
Ele advertiu que a desigualdade e a exclusão social "geram violência" no mundo e podem provocar "uma explosão".
"Até que não se revertam a exclusão e a iniquidade dentro de uma sociedade e entre os distintos povos será impossível erradicar a violência", escreveu.
Fonte: G1
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