Com um crescimento econômico superior à média mundial nos últimos oito anos, que abriu milhares de vagas de trabalho em todo o país em diversificadas áreas, o Brasil vive o que pode ser caracterizado como apagão da mão de obra especializada. As empresas não conseguem encontrar profissionais qualificados na quantidade e com o perfil desejado. No Rio Grande do Norte, no último trimestre de 2010, a falta de trabalhadores capacitados tecnicamente ocupou a segunda posição no ranking da pesquisa Sondagem Industrial realizada pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) em parceria com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). De acordo com dados do estudo, a falta de trabalhador qualificado ganhou importância principalmente no setor fabril, sendo assinalada por 39% das empresas correspondentes
Um estudo coordenado pelo professor da Fundação Getúlio Vargas, Marcelo Neri, traça o perfil da educação profissional no Brasil. Dados apontam que o número de jovens entre 18 e 24 anos que estão em alguma instituição de ensino formal vem caindo nos último anos (caíram 7,3% entre 2006 e 2008 de 7,5 milhões para 6,9 milhões). Além da evasão escolar a população jovem brasileira diminuiu, de acordo com dados do último Censo.
Para suprir a necessidade do mercado, as escolas profissionalizantes e os cursos técnicos seriam uma boa opção. No estado, instituições como o Senai, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), oferecem cursos subsidiados em áreas como logística, em franca expansão em cidades como Mossoró e Guamaré, por exemplo. “O mercado de logística tem sempre demanda. As empresas nos procuram solicitando profissionais especializados”, afirma a diretora da Sociedade Brasileira de Logística, Karla Motta.
De acordo com Karla os salários no setor podem superar R$ 8 mil. “Nos cargos de diretoria, os vencimentos são significativos”. Empresas subsidiadoras da produção petrolífera, têxteis e produção em larga escala contratam profissionais especializados em logística para prestar o melhor nível de serviço ao cliente final pelo menor custo.
Além de profissionais ligado à área de logística, as empresas de petróleo e gás, por exemplo, buscam engenheiros qualificados. Não encontrando profissionais qualificados no Brasil, muitas delas importam mão de obra. Os salários de um engenheiro com especialização em perfuração e produção em poços de petróleo pode chegar a 10 mil dólares.
Para trazer um profissional especialista de outro país para trabalhar no Brasil, as empresas contratantes desembolsam até R$ 15 mil com o processo de aprovação do visto tipo V (Visto de Trabalho Temporário). O visto permite que o profissional permaneça por até dois anos no Brasil com a possibilidade de solicitar renovação a cada fim de prazo.
Karla Motta alerta que as pessoas que buscam se especializar em alguma área analisem as possibilidades do mercado local. “Em logística, surgirão inúmeras ofertas de trabalho com o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. As pessoas do RN poderão perder oportunidades de trabalhar caso não estejam qualificados”.
Além deste setor, inúmeros outros crescerão até 2014 com a realização das obras de infraestrutura da Copa do Mundo e com a promoção do Brasil e das sub-sedes como destinos turísticos. De acordo com o superintendente regional do Senai, Rodrigo Mello, o número de postos de trabalho na construção civil no estado podem dobrar com as obras dos parques eólicos, novo estádio, infraestrutura viária e aeroportuária.
“O crescimento da indústria foi muito acelerado nos últimos anos e a política de formação de mão de obra não tem uma estrutura disponível para atender essa aceleração. Com um crescimento de 17%, hoje, é impossível ter mão de obra qualificada suficiente”, analisa Rodrigo Mello.
Para suprir a necessidade do mercado, as escolas profissionalizantes e os cursos técnicos seriam uma boa opção. No estado, instituições como o Senai, Instituto Euvaldo Lodi (IEL), oferecem cursos subsidiados em áreas como logística, em franca expansão em cidades como Mossoró e Guamaré, por exemplo. “O mercado de logística tem sempre demanda. As empresas nos procuram solicitando profissionais especializados”, afirma a diretora da Sociedade Brasileira de Logística, Karla Motta.
De acordo com Karla os salários no setor podem superar R$ 8 mil. “Nos cargos de diretoria, os vencimentos são significativos”. Empresas subsidiadoras da produção petrolífera, têxteis e produção em larga escala contratam profissionais especializados em logística para prestar o melhor nível de serviço ao cliente final pelo menor custo.
Além de profissionais ligado à área de logística, as empresas de petróleo e gás, por exemplo, buscam engenheiros qualificados. Não encontrando profissionais qualificados no Brasil, muitas delas importam mão de obra. Os salários de um engenheiro com especialização em perfuração e produção em poços de petróleo pode chegar a 10 mil dólares.
Para trazer um profissional especialista de outro país para trabalhar no Brasil, as empresas contratantes desembolsam até R$ 15 mil com o processo de aprovação do visto tipo V (Visto de Trabalho Temporário). O visto permite que o profissional permaneça por até dois anos no Brasil com a possibilidade de solicitar renovação a cada fim de prazo.
Karla Motta alerta que as pessoas que buscam se especializar em alguma área analisem as possibilidades do mercado local. “Em logística, surgirão inúmeras ofertas de trabalho com o aeroporto de São Gonçalo do Amarante. As pessoas do RN poderão perder oportunidades de trabalhar caso não estejam qualificados”.
Além deste setor, inúmeros outros crescerão até 2014 com a realização das obras de infraestrutura da Copa do Mundo e com a promoção do Brasil e das sub-sedes como destinos turísticos. De acordo com o superintendente regional do Senai, Rodrigo Mello, o número de postos de trabalho na construção civil no estado podem dobrar com as obras dos parques eólicos, novo estádio, infraestrutura viária e aeroportuária.
“O crescimento da indústria foi muito acelerado nos últimos anos e a política de formação de mão de obra não tem uma estrutura disponível para atender essa aceleração. Com um crescimento de 17%, hoje, é impossível ter mão de obra qualificada suficiente”, analisa Rodrigo Mello.
Fonte: TRIBUNA DO NORTE
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