terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Olho D'Água do Bor­ges - Falta de médicos e postos de atendimento revela caos da saúde publica

A po­pu­la­ção de Olho D'Água do Bor­ges, vem en­fren­tan­do di­fi­cul­da­des com a falta de aten­di­men­to na área de saúde. O mu­ni­cí­pio passa uma de suas maio­res cri­ses na saúde pú­bli­ca. O que se ouve de re­cla­ma­ção por parte de mo­ra­do­res do mu­ni­cí­pio que bus­cam e não con­se­guem aten­di­men­to mé­di­co, im­pres­sio­na. O mu­ni­cí­pio dis­põe ape­nas de um mé­di­co para aten­der a zona ur­ba­na e rural, sendo que o mesmo ainda é o único do qua­dro do PSF. O Hos­pi­tal Ma­ter­ni­da­de Rita El­vi­ra da Silva é a única uni­da­de de saúde da ci­da­de.

Para agra­var ainda mais a si­tua­ção, o pre­fei­to Jack­son Quei­ro­ga (PMDB), ado­tou a "regra" no mu­ni­cí­pio, que o ci­da­dão que pre­ci­sar de um aten­di­men­to mé­di­co, pre­ci­sa­rá mar­car a con­sul­ta para o dia se­guin­te. O Mu­ni­cí­pio só dis­po­ni­bi­li­za mé­di­co para aten­di­men­to da po­pu­la­ção de se­gun­da a quarta-feira, até o meio dia, fi­can­do o resto da se­ma­na a po­pu­la­ção a mercê do des­ca­so e do de­so­la­men­to. "Quem ficar doen­te nesse pe­río­do que pas­sa­mos sem me­di­co tem que bus­car so­cor­ro em ou­tras ci­da­des, que tam­bém já en­fren­tam di­fi­cul­da­des com a falta de mé­di­cos", disse o es­tu­dan­te Fran­cis­co José.

Se a falta de mé­di­co, não fosse o bas­tan­te, a po­pu­la­ção sofre com as de­fi­ciên­cias nos ser­vi­ços pres­ta­dos pela pre­fei­tu­ra mu­ni­ci­pal. Fal­tam car­ros para trans­por­tar os pa­cien­tes e me­di­ca­men­tos. A única am­bu­lân­cia da ci­da­de encontra-se em pés­si­mo es­ta­do de con­ser­va­ção e quan­do tem que se des­lo­car para outra ci­da­de, a única uni­da­de hos­pi­ta­lar exis­ten­te na ci­da­de, fica sem ne­nhum outro trans­por­te para aten­der a po­pu­la­ção que re­si­de na área rural.
Se na Zona Ur­ba­na a saúde já é pre­cá­ria, nas co­mu­ni­da­des então, a si­tua­ção é ca­tas­tró­fi­ca.

Nesse pe­río­do de chu­vas a gran­de maio­ria das es­tra­das, ficam sem con­di­ções de tra­fe­go e os mo­ra­do­res da zona rural sen­tem di­fi­cul­da­des de che­gar à ci­da­de em busca de aten­di­men­to me­di­co, já que não exis­te ne­nhum posto de saúde fun­cio­nan­do na área rural.

Os en­fer­mei­ros e au­xi­lia­res que con­vi­vem dia­ria­men­te com essa si­tua­ção, são vis­tos como ver­da­dei­ros he­róis, tendo em vista que dian­te da falta de es­tru­tu­ra ne­ces­sá­ria para de­sem­pe­nhar suas fun­ções, eles aca­bam sendo res­pon­sá­veis pelo aten­di­men­to a quem con­se­gue che­gar a uni­da­de de aten­di­men­to me­di­co.

Fonte: CORREIO DA TARDE

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