O
Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) divulgou o conteúdo de
diálogos da assessora Ana Paula, com um diálogo em que ela ordenava a mãe que
destruísse documentos, os quais possivelmente poderiam incriminar sua chefe,
Rita Mercês, procuradora da Assembleia Legislativa.
No
embasamento do para colocar Ana Paula entre os envolvidos no esquema, o MPRN
apresentou e-mails de conversas que comprovam a ação da funcionária não só como
assessora da procuradora na Casa, mas assistente pessoal de Rita e do Filho,
Rodrigo Marinho.
O MPRN
mostrou, inclusive, que, além do salário de mais de R$ 12 mil, Ana Paula era
sócia da empresa Comércio e Serviços LTDA ME, que trabalha com locação de
veículos. A empresa, além de prestar serviços para a Assembleia, também
prestava ao IDEMA, quando o filho de Rita, Gutson Mercês era diretor.
Os
principais investigados da operação Dama de Espadas são: Rita das Mercês
Reinaldo, procuradora-geral da Assembleia Legislativa; Marlúcia Maciel Ramos de
Oliveira, coordenadora do Núcleo de Administração e Pagamento de Pessoal
(NAPP); Rodrigo Marinho Nogueira Fernandes, servidor público da Assembleia
Legislativa; José de Pádua Martins de Oliveira, funcionário público; e Oswaldo
Ananias Pereira Júnior, gerente-geral da agência do Banco Santander.
A rede do
esquema, de acordo com a promotora, era operada da seguinte maneira: Rita
indicava as pessoas a serem nomeadas, Marlúcia fazia o cadastro entre os
funcionários da Casa e Oswaldo facilitava o saque do dinheiro no Banco. As
investigações continuarão. O MP vai agora analisar o material apreendido, que
trata de documentos referentes aos funcionários fantasmas usados para desviar o
dinheiro.
Em razão
dos elementos colhidos durante a investigação, restou demonstrada a
materialidade e fortes indícios de autoria dos crimes de quadrilha/associação
criminosa (art. 288, do Código Penal), peculato (art. 312, do Código Penal),
lavagem de dinheiro (Lei nº 9.613/98) e falsidade ideológica (art. 299 do CP).
Fonte: Portal no Ar via Jair Gomes
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