terça-feira, 4 de agosto de 2015

Em greve há 68 dias, professores e técnicos realizam ato nos 10 anos da Ufersa

Foto: Josemário Alves / MH

Da redação

Com o tema “UFERSA, 10 ANOS: E AGORA?”, professores, servidores e estudantes realizarão nesta quarta-feira (05), um ato público em frente ao campus Central da universidade contra os cortes na educação promovidos pelo Governo Federal.


O movimento faz referência aos 10 anos da transformação da Escola Superior de Agronomia de Mossoró (ESAM) em Universidade Federal Rural do Semiárido, comemorado no dia 1º de agosto.

Também foram convidados para a atividades, servidores de outras instituições de ensino e a sociedade em geral.

"Vamos rememorar o aniversário de 10 anos da Ufersa, pensando como os aspectos da precarização tem atingido diariamente o nosso trabalho, refletindo nas diferentes atividades acadêmicas - ensino, pesquisa e extensão, na graduação e pós-graduação", disse o presidente da Associação dos Docentes da Ufersa, Joaquim Pinheiro.

O ato destaca o atual momento do ensino público superior, marcado pelos cortes orçamentários à educação, que superam os R$ 10,5 milhões, e pelo rápido processo de precarização das condições de trabalho e do ensino, que atinge os três segmentos da universidade.

No próximo dia 05 deste mês, será realizada em Brasília uma grande manifestação dos servidores públicos federais em greve. O objetivo é reivindicar do governo negociações efetivas para a resolução do impasse.

Os professores e servidores federais estão em greve desde o dia 28 de maio. Segundo o Sindicato Nacional, 41 instituições estão paralisadas devido à greve dos docentes.

Em sua pauta de reivindicações, as categorias lutam pela defesa do caráter público da universidade, contra os cortes orçamentários, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária, reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados, além de um reajuste salarial de 27,3% em parcela única.

O Ministério do Planejamento diz que aguarda resposta da categoria sobre proposta de reajuste de 21,3%, parcelado em quatro anos.


Fonte: Mossoró Hoje 

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