O barbeiro, inseto vetor da doença de Chagas, tem tirando o sossego dos detentos do Presídio Provisório de Caraúbas, na região oeste do estado do Rio Grande do Norte. Os detentos reclamam da grande quantidade do inseto na da cadeia pública.
O caso já foi levado ao conhecimento da Secretaria Municipal de Saúde, que vem realizando trabalho de combate a proliferação do inseto. Agentes penitenciários todas as semanas recolhe dezenas do protozoário transmissor da doença de chagas e espera que a prefeitura de Caraúbas realize uma limpeza no matagal nas proximidade da cadeia pública.
A descoberta de barbeiros na unidade prisional aconteceu anos atrás. O que não se sabe até agora é se estes insetos estão infectados pelo protozoário Trypanosoma cruzi, transmissor da doença. O mais preocupante, é que o presidio fica no bairro Aeroporto e não é descartado a possibilidade dos insetos já estarem nas residências daquele bairro.
O mal de Chagas até pouco tempo atrás era considerado uma doença rural, associada à pobreza e as péssimas condições de moradia, mas a doença se disseminou na área urbana, tomando proporções preocupantes. A doença se prolonga durante anos e os sintomas variam no decorrer da infecção. No início são apenas ligeiros inchaços nos locais infeccionados. Após cerca de 20 anos, tornam-se crônicos e podem afetar o coração e o intestino.
O caso do presidio provisório de Caraúbas é preocupante e se não houver um trabalho ostensivo no tocante ao combate ao protozoário em breve poderá acontecer uma epidemia, o interessante seria realizar este trabalho o quanto antes.
Fonte: Icem Caraúbas
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