Os
agricultores do Rio Grande do Norte passaram por momentos difíceis este
ano. A escassez de chuvas impossibilitou as plantações e dificultou a
alimentação dos animais. O presidente do Sindicato da Lavoura, Francisco
Gomes, avalia o ano como muito ruim.
"Foi o pior dos últimos 40 anos porque não choveu. Como consequência,
muitos poços secaram e muitas comunidades ficaram sem água. Em Mossoró a
situação foi difícil, mas em outras localidades do Estado foi ainda
pior. A esperança é que tudo mude no próximo ano", avalia Francisco
Gomes.
Ainda segundo o presidente, as medidas emergenciais lançadas pelos governos não ajudaram muito. "Os benefícios não resolveram a vida de ninguém, principalmente porque os valores são insignificantes e a burocracia para se ter acesso a eles é muito grande. Então fica muito difícil", destaca o presidente do sindicato.
Sobre as perdas, Francisco Gomes afirma que foram muitas. "A produção foi zerada e muitos agricultores precisaram vender os animais, seja por falta de dinheiro ou por falta de comida para alimentar a criação. O pior é que as previsões para o próximo ano não estão muito animadoras", comenta.
Ele afirma que o sindicato já está tomando algumas medidas com receio de que a seca tenha continuidade em 2013. "Já estamos acionando os governos para que se não tiver inverno, eles se antecipem para socorrer os agricultores. Destaco que os Orçamentos da União, Estados e Municípios sempre destinam altos valores para outras áreas e esquecem da agricultura. Isso precisa mudar", completa o presidente do sindicato.
Ainda segundo o presidente, as medidas emergenciais lançadas pelos governos não ajudaram muito. "Os benefícios não resolveram a vida de ninguém, principalmente porque os valores são insignificantes e a burocracia para se ter acesso a eles é muito grande. Então fica muito difícil", destaca o presidente do sindicato.
Sobre as perdas, Francisco Gomes afirma que foram muitas. "A produção foi zerada e muitos agricultores precisaram vender os animais, seja por falta de dinheiro ou por falta de comida para alimentar a criação. O pior é que as previsões para o próximo ano não estão muito animadoras", comenta.
Ele afirma que o sindicato já está tomando algumas medidas com receio de que a seca tenha continuidade em 2013. "Já estamos acionando os governos para que se não tiver inverno, eles se antecipem para socorrer os agricultores. Destaco que os Orçamentos da União, Estados e Municípios sempre destinam altos valores para outras áreas e esquecem da agricultura. Isso precisa mudar", completa o presidente do sindicato.
Previsão para o primeiro trimestre do ano é desanimadoraA
primeira previsão oficial para o primeiro trimestre de 2013 já saiu e
foi elaborada pelos meteorologistas do setor norte da região Nordeste,
no início desta semana. A previsão não é muito animadora para os
agricultores, já que a estimativa é de que as chuvas fiquem na média ou
até abaixo da média.
"Ainda estamos muito distantes do período chuvoso da região, que fica entre os meses de fevereiro e maio, com a maior concentração de chuvas nos meses de março e abril. Por causa da distância, as previsões não têm uma confiabilidade muito grande. Hoje em dia não podemos mais nos antecipar porque o clima da Terra tem mudado muito e ficado inconstante", comenta o meteorologista José Espínola, professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Segundo o meteorologista, 95% das chuvas na região são causadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). "As nuvens são direcionadas para a região Amazônica. Quando a temperatura do oceano Atlântico esfria acima da Linha do Equador e esquenta abaixo, as nuvens são direcionadas para a nossa região e temos um bom período invernoso", explica o docente.
No entanto, de acordo com José Espínola, as temperaturas estão invertidas. "Nesse momento a temperatura está quente acima da Linha do Equador e fria abaixo dela. Mas isso pode mudar e as nuvens serem direcionadas para a região. Quando isso acontece começa a chover primeiro no Maranhão e Piauí e depois as nuvens vão descendo mais para o Ceará até chegar ao Rio Grande do Norte", comenta o meteorologista.
Diante das mudanças que podem ocorrer, os meteorologistas do setor norte da região Nordeste voltam a se reunir em janeiro para atualizar e melhorar a previsão inicial. Mais outras duas reuniões também estão previstas para acontecer nos meses de fevereiro e março.
"Ainda estamos muito distantes do período chuvoso da região, que fica entre os meses de fevereiro e maio, com a maior concentração de chuvas nos meses de março e abril. Por causa da distância, as previsões não têm uma confiabilidade muito grande. Hoje em dia não podemos mais nos antecipar porque o clima da Terra tem mudado muito e ficado inconstante", comenta o meteorologista José Espínola, professor da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa).
Segundo o meteorologista, 95% das chuvas na região são causadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). "As nuvens são direcionadas para a região Amazônica. Quando a temperatura do oceano Atlântico esfria acima da Linha do Equador e esquenta abaixo, as nuvens são direcionadas para a nossa região e temos um bom período invernoso", explica o docente.
No entanto, de acordo com José Espínola, as temperaturas estão invertidas. "Nesse momento a temperatura está quente acima da Linha do Equador e fria abaixo dela. Mas isso pode mudar e as nuvens serem direcionadas para a região. Quando isso acontece começa a chover primeiro no Maranhão e Piauí e depois as nuvens vão descendo mais para o Ceará até chegar ao Rio Grande do Norte", comenta o meteorologista.
Diante das mudanças que podem ocorrer, os meteorologistas do setor norte da região Nordeste voltam a se reunir em janeiro para atualizar e melhorar a previsão inicial. Mais outras duas reuniões também estão previstas para acontecer nos meses de fevereiro e março.
Fonte: O Mossoroense
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