sábado, 24 de novembro de 2012

Estado instala sala de monitoramento de possíveis desastres naturais

 
Sala de Monitoramento ficará numa sala na SEMARH, em Natal
O Governo do RN, por meio da Secretaria de Meio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) e da Agência Nacional de Águas (ANA), inaugura nesta terça-feira (27), a Sala de Situação para Monitoramento de Riscos e Desastres Naturais.
A estrutura, instalada na Semarh, tem por objetivo monitorar variações de tempo, de solo, situações hidrológicas e a disponibilidade hídrica dos reservatórios do estado, podendo assim alertar com antecedência a possibilidade de inundações e secas.
A rede de monitoramento é composta por 17 estações automáticas que enviam informações de possíveis chuvas e situação volumétrica de açudes e rios. As informações são enviadas aos técnicos na central para que eles façam suas avaliações. As estações estão localizadas ao longo das bacias do Apodi/Mossoró e Piranhas/Açu que estão sendo monitoradas porque também irão receber as águas da transposição.
Com as informações de chuvas e de modelos hidrogeológicos que chegam ao sistema, é possível simular por exemplo a vazão de um rio, e assim os técnicos da “sala de situação” podem apontar em quanto tempo a inundação chegará a uma área de risco. “O trabalho de monitoramento é permanente e extremamente necessário para a Gestão de Recursos Hídricos”, ressalta a coordenadora de gestão de recursos hídricos da Semarh, Joana D’arc Medeiros.
A operação da sala se dará através de uma parceria entre Semarh, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (EMPARN).
Para o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Gilberto Jales, a “Sala de Situação” significa um avanço significativo para o monitoramento ao utilizar equipamentos de ponta. “Os fenômenos serão acompanhados em tempo real, assim teremos precisão nas informações e em caso de necessidade, as medidas preventivas poderão ser tomadas com maior agilidade”, disse Gilberto.
 
 
Fonte: Jornal de Fato

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