Revelado em setembro como mascote oficial da Copa do Mundo de 2014, o tatu-bola foi batizado neste domingo: Fuleco. O anúncio foi feito durante o "Fantástico". O nome recebeu 48% dos mais de 1,7 milhão de votos na eleição feita pela internet. Zuzeco (31%) e Amijubi (21%) eram as outras opções.
Segundo a Fifa, Fuleco significa a mistura das palavras futebol e ecologia, "dois componentes fundamentais da Copa". A entidade explicou ainda que o nome "mostra como essas duas palavras combinam perfeitamente e ainda incentivam as pessoas a ter mais cuidado com o meio ambiente".
Pela primeira vez, a Fifa decidiu batizar o mascote e a bola oficial do Mundial com a ajuda da torcida. No início de setembro, Brazuca recebeu 77,8% de 1.119.539 votos e superou Bossa Nova (14,6%) e Carnavalesca (7,6%) como substituta da Jabulani em 2014.
Vários mascotes foram colocados nas cidades-sedes para promover a votação (Foto: Glauber Queiroz)
Fuleco é fã de Ronaldo e Pelé
Segundo a Fifa, Fuleco nasceu em 2000 e é fã
de Ronaldo e Pelé (Foto: EFE)
de Ronaldo e Pelé (Foto: EFE)
Em seu site oficial, a Fifa criou uma página com a biografia de Fuleco. O texto conta que o tatu-bola nasceu no dia 1º de janeiro de 2000, no Nordeste, e terá 14 anos quando a Copa for disputada no Brasil. A carapaça serve para protegê-lo e tem a cor azul para representar o céu e a água do país.
Além disso, Fuleco gosta de jogar futebol e comemora seus gols com a "Dança do Tatu". De acordo com a Fifa, os ídolos do mascote são Pelé e Ronaldo Fenômeno.
Ideia do tatu-bola nasceu no Ceará
A ideia de ter o tatu-bola ("Tolypeutes tricinctus") como símbolo da Copa no Brasil surgiu no Ceará e foi apresentada apenas em fevereiro ao Ministério do Esporte e ao (COL) pela ONG Associação Caatinga, criadora do projeto.
No texto da campanha, a Associação Caatinga explica que o "Tolypeutes tricinctus" é o tipo de tatu mais ameaçado do Brasil e que a caça já o fez desaparecer de muitos estados. Para defender a escolha da mascote, a ONG lembrou que o nome original do tatu-bola foi dado devido à habilidade de curvar-se sobre si mesmo para se proteger quando ameaçado, ficando no formato de uma bola.
Desde a Copa de 1966, a Fifa passou a usar mascotes em Copas do Mundo. No Mundial da África do Sul, o animal escolhido para representar o país foi um leopardo de cabelo verde, batizado de Zakumi.
Fonte: Globoesporte.com
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