Já tem
um tempo que o Ministério da Educação planeja distribuir tablets nas
escolas do país. Ele começou ainda quando Fernando Haddad estava à
frente da pasta e continuou com o seu sucessor, o ministro Aloizio
Mercadante, que finalmente entregou as primeiras 200 unidades dos
tablets.
Eles
são destinados a coordenadores estaduais do Programa Nacional de
Tecnologia Educacional, além de representantes de universidades
federais. No entanto, mais tablets – quase 5.000 no total – chegarão a
professores de escolas públicas em 2013.
Os
tablets possuem tela de 7 polegadas e cada um deles custou cerca de
R$280 ao MEC. Também há um modelo de 10 polegadas, que custou cerca de
R$ 460 por unidade aos cofres públicos. De acordo com o site oficial do
Ministério da Educação, os aparelhos têm processador de 1 GHz, resolução
de 1024×600 pixels, conexão Wi-Fi e 16GB de armazenamento interno. Eles
foram produzidos pela Positivo e Digibras e, segundo a Agência Brasil,
modelos com as mesmas especificações custam a partir de R$ 799 nas
lojas.
Por
enquanto, apenas os coordenadores de cursos de formação receberam os
tablets. A ideia é que os professores sejam treinados para usar os
dispositivos na sala de aula, como explica a Agência Brasil: Para dar
início à capacitação pedagógica de professores do ensino médio da rede
pública de todo país… os coordenadores do programa farão curso de
formação para, em seguida, treinar os multiplicadores, que formarão os
professores em cada estado participante.
Os
modelos escolhidos não parecem ser os mais sofisticados, mas é inegável
que o uso da tecnologia nas salas de aula tem tudo para ser benéfico,
principalmente vendo os planos de como os dispositivos serão usados: o
MEC diz que cerca de 15 mil aulas estarão disponíveis para serem usadas
pelos professores, e que obras literárias e livros didáticos escolhidos
pelo ministério também terão versões digitais.
Fonte: Portal MSN via Cidade News Itaú
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