sábado, 23 de julho de 2011

Ufersa chega aos seis anos comemorando seu crescimento





A Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) completa seis anos na próxima quinta-feira, 28. A instituição, que antes se chamava Escola Superior de Agricultura de Mossoró (ESAM), cresceu bastante nos últimos anos após a federalização.

O último diretor da Esam e primeiro reitor eleito da Ufersa, Josivan Barbosa, disse que, em primeiro lugar, tinha-se que comemorar o aumento de oportunidades para os jovens do semiárido. Para ele, a ascensão social se dá mais facilmente através da educação, sobretudo, a de nível superior.

Para embasar o comentário, o reitor apresenta alguns números alcançados pela Ufersa nos últimos anos. Ele diz que a Esam oferecia dois cursos (Agronomia e Medicina Veterinária) e hoje são 16 cursos, com oferta de 34 opções em três campi, além das licenciaturas através do Parfor (Plataforma Freire).

Por ano, 210 alunos ingressavam na instituição. Hoje em dia esse número é de 2.030 em duas etapas (primeiro e segundo semestre). Consequentemente o número de alunos também aumentou. Em vez dos 600 iniciais, a universidade tem hoje mais de cinco mil alunos.

A Ufersa ampliou a oferta por cursos de pós-graduação. Hoje são nove em nível de mestrado e dois em doutorado. Antes da mudança, 54 professores faziam parte do corpo docente - atualmente são 400. “De todo esse crescimento a força humana é o mais importante. Não se faz uma universidade de qualidade sem recursos humanos”, completa Josivan.

A ampliação da infraestrutura é destaca pelo reitor. A construção dos campi de Angicos e Caraúbas é uma delas. O reitor cita ainda a construção de 103 laboratórios, quatro blocos de salas de aula, sete blocos de salas para professores, ampliação da biblioteca central, restaurante acadêmico, residências femininas, complexo de almoxarifado, entre outras melhorias da unidade sede em Mossoró.

“Em seis anos, a Ufersa construiu três vezes mais do que o que foi construído em 35 anos. Todo mundo sabe que infraestrutura faz toda diferença”, complementa.

Segundo Josivan, a Ufersa foi a instituição pública que mais cresceu, proporcionalmente, no Rio Grande do Norte. A participação do Governo Federal é um dos principais fatores para atingir os índices de crescimento.
 
O recurso para investimento em compra de materiais, equipamentos e manutenção destinado era de R$ 150 mil por ano. Esse investimento saltou para R$ 10 milhões anuais. O orçamento anual que era de R$ 52 milhões passou a ser de R$ 102 milhões.
 

Josivan disse não estar satisfeito com os avanços e pensa em mais melhorias para o futuro. “O grande desafio agora é implantar mais engenharias no turno noturno em Mossoró, Angicos e Caraúbas, porque a demanda é muito grande e fazer a abertura de concurso público para a sede de Pau dos Ferros [que está sendo construída]”, disse.
 
Ele aponta ainda a intenção de instalar uma unidade acadêmica de ciências da saúde que vai contemplar os cursos de Medicina e Nutrição.
 
Com informações do repórter Bruno Soares
Foto: Alcivan Costa/Gazeta do Oeste

Fonte: GAZETA DO OESTE

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