quinta-feira, 30 de julho de 2015

Professores da Ufersa não aceitam proposta e a greve continua

Professores da Ufersa em assembleia, ontem: greve mantida Em assembleia, ontem de manhã, no campus Leste (Mossoró), professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) rejeitaram, por unanimidade, a proposta apresentada aos servidores pelo Governo Federal, e ratificaram a continuidade da greve da categoria, iniciada no último dia 28 de maio.

A nova proposta, enviada pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), prevê realinhamento salarial de 21,3%, parcelado em quatro anos.

Os docentes avaliam que não houve avanço nas negociações realizadas na última semana em Brasília (DF), pois a nova proposta pouco se diferencia da primeira proposição do Governo Federal, que já havia sido rechaçada pelos professores da Ufersa.

O presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), Joaquim Pinheiro, avalia positivamente o resultado unânime da assembleia, que mostrou união dos professores ante ao que considera descaso do Governo com o serviço federal público.

Ele comenta que o momento é de unir forças com as demais categorias em greve, a fim de pressionar o poder público a respeitar a pauta de reivindicações dos trabalhadores da Universidade.

MOBILIZAÇÕES
Pinheiro avalia o atual momento de intensas lutas sociais em várias esferas. "Por isso, trabalhamos para unificar essas categorias. Estaremos hoje no ato público em Caicó, onde vamos participar da manifestação de rua ao lado dos professores da Uern, trabalhadores da saúde e servidores técnicos da Ufersa e da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte", diz.

O dirigente da Adufersa acrescenta que, entre os dias 5 e 6 de agosto, os professors da Ufersa serão representados na II Caravana a Brasília dos Servidores Públicos Federais, que reunirá milhares de grevistas em marcha protesto na Esplanada dos Ministérios.

A pauta de reivindicações dos docentes federais garante a defesa do caráter público da Universidade; melhores condições de trabalho e ensino; garantia da autonomia universitária; reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados, além de um reajuste salarial de 27,3% em parcela única. No Rio Grande do Norte, os professores também defendem a conclusão de obras inacabadas nos campi da Ufersa.

Fonte: O Mossoroense via Cidade News

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