A
Polícia Civil do Ceará realizou na manhã desta quarta-feira (8) uma
operação que resultou nas prisões de 18 homens pelo crime de estupro de
vulneráveis (menores de 14 anos) em 13 bairros de
Fortaleza, além das de cidades de Caucaia, Cascavel e Pacatuba, na região metropolitana.
Todos
os acusados têm algum grau de proximidade com as vítimas, como
parentesco ou vizinhança. A operação foi planejada durante um mês e
tinha 25 alvos. Um dos acusados já havia morrido, enquanto os seis
restantes não foram localizados e terão suas buscas prolongadas.
Participaram
82 policiais das Delegacias de Capturas e Polinter (Decap), Exploração
da Criança e do Adolescente (Dececa), Proteção ao Turista (Deprotur) e
da Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD).
Os 18
homens presos não tiveram suas identidades reveladas para preservação
das vítimas, têm idades entre 21 e 61 anos e foram conduzidos à sede da
Decap, onde aguardam transferência para penitenciárias.
A
Polícia Civil deverá expandir a operação para realizar novos flagrantes,
mas não detalhou como e quando estes vão acontecer, para que a
divulgação desses dados não interfira nas investigações.
Outros casos
Diversos
casos de estupros viraram notícia nas últimas semanas em diferentes
Estados brasileiros. O de maior repercussão aconteceu no dia 27 de maio,
em Castelo do Piauí (PI), quando quatro adolescentes foram vítimas de
um estupro coletivo. Uma delas, Danielly Rodrigues Ferreira, 17 anos,
morreu no dia 7 de junho.
Duas
mulheres e um bebê de 9 meses foram sequestrados em 20 de junho em João
Pessoa, na Paraíba. Em um matagal no município de Goiana, em Pernambuco,
as mulheres foram espancadas, estupradas e atropeladas. Uma delas
morreu no local.
No
Ceará, em 1º de julho, duas jovens de 17 anos foram estupradas e
espancadas por quatro homens em um terreno baldio em Pedreira, na cidade
de Capistrano, a 100 km de Fortaleza.
A
Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se uma estudante de 12 anos
foi atacada e estuprada por cinco adolescentes quando saía da escola em
Nilópolis, na Baixada Fluminense. O caso, revelado pelo jornal "Extra",
aconteceu no mês passado. A vítima está sob acompanhamento psicológico e
toma medicamentos para evitar o contágio por doenças sexualmente
transmissíveis.
Fonte: Uol via Cidade News
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