Foto: Josemário Alves / Arquivo 2013
Josemário Alves
Os professores e servidores da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e de outras instituições federais no país devem paralisar as atividades em alerta á possibilidade de greve geral.
A decisão foi tomada nesta semana quando, cada categoria, se reuniu e discutiu as pautas reivindicatórias.
Os servidores federais paralisarão, nacionalmente, por 72 horas, nos dias 7, 8 e 9 de abril. Já os professores deliberaram pela paralisação apenas no dia 8 do mesmo mês.
As reivindicações são diversas, e vai desde reposição salarial á melhorias na estrutura das instituições de ensino.
De acordo com o coordenador de administração e patrimônio do Sindicato dos Servidores no RN (SINTEST), Giorgio Mendes, a greve da categoria já é realidade. A mesma será forte e poderá ser deflagrada ainda em abril.
“Caso o governo não abra diálogo, esse ano a greve vai ser forte. Digo isso por que, não existem só os servidores das universidades, e sim todos os servidores públicos federais”, declarou.
Os professores, por sua vez, ainda não decidiram sobre uma greve geral, mas há uma grande possibilidade, foi o que disse o professor da UFERSA, José Torres.
“Nossa categoria exige reposição de 27% do piso salarial, plano de carreira, e melhores condições de funcionamento da universidade. Em 2016, não existe nada previsto pra gente, e ainda fala-se em um corte na educação de 30%. O ministro já disse que vai negociar a partir de maio, mas se isso não acontecer, há uma grande possibilidade de greve a nível nacional”, disse o professor.
A última paralisação grevista dos professores federais teve início em maio de 2012. Na época, após quatro meses parados, a categoria já anunciava possibilidade de nova greve em 2015.
Fonte: Mossoró Hoje
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