Está
sobrando mulher e faltando homem em oito regiões metropolitanas do
país. Essa é uma das conclusões da Síntese de Indicadores Sociais 2013,
divulgada nesta quarta-feira (17), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística).
Segundo a pesquisa, as Grandes São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,Porto Alegre, Salvador, Fortaleza, Recife e Belém
têm predominância do sexo feminino. A capital com mais mulheres é o Rio
de Janeiro, com 53,6% do total da população de pessoas do sexo
feminino.
E não é só nas capitais que o homem está falta. Segundo os dados do
IBGE, 51,4% da população é composta por mulheres e 48,6%, de homens. O
número de mulheres é maior em todas as regiões do país, exceto no Norte,
onde há pequena vantagem -- 50,1% de pessoas do sexo masculino contra
49,9% do sexo feminino.
A estudante Gerlanda de Lima Ataíde, 22, sente na pele as dificuldades
em conseguir um namorado. "Está difícil encontrar um que vale a pena.
Vai chegar um ponto de ter que dividir com outras dez mulheres", disse.
A também estudante Patrícia Gomes, 31, ainda afirma que a concorrência
não é só entre as mulheres. "Hoje temos outros homens na disputa",
afirmou.
Já o estudante Leonilson Lessa, 22, comemora a prevalência feminina.
"Para quem está solteiro, é muito bom ter mais mulheres. Isso faz com
que elas tomem a iniciativa", disse.
País
No país, em apenas quatro Estados existe mais homens que mulheres: Amazonas,Roraima, Rondônia e Pará. Homens e mulheres estão em condição de igualdade em Goiás, Mato Grosso e Amapá.
Segundo o levantamento do IBGE, a razão de sexo –que é calculada pela
razão entre o número de pessoas do sexo masculino por 100 pessoas do
sexo feminino-- foi de 94,5 para o Brasil em 2013. "Percebe-se que em
todas as Regiões Metropolitanas a razão de sexo foi inferior a 100,0, ou
seja, apresentavam maior concentração de mulheres que homens", apontou o
instituto.
Entre as unidades da Federação, Rio de Janeiro apresentou maior
proporção de mulheres (53,2%) e menor razão de sexo (88,0)", diz o
relatório da Síntese.
Fonte: Uol via João Moacir
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