Caso foi registrado na Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai) (Foto: Marcos Dantas/G1 AM) |
Um
adolescente de 12 anos foi apreendido no fim da tarde desta
segunda-feira (29), suspeito de estuprar uma funcionária de uma loja de
TV a cabo, no bairro Amazonino Mendes, Zona Norte de Manaus. De acordo
com a Polícia Militar (PM), o jovem estaria armado com uma faca. Ele
teria coagido a vendedora e a proprietária da loja, grávida de nove
meses.
A PM relatou ao G1 que
o adolescente teria entrado na loja armado e obrigado a funcionária da
loja a ter relações sexuais com ele. A polícia disse ainda que a
vendedora tem um biotipo franzino e não reagiu. A dona da loja também
foi ameaçada e, segundo a PM, teve que se despir para o adolescente.
De
acordo com testemunho das vítimas à polícia, no momento em que o rapaz
se preparava para abusar sexualmente da grávida, o menor teria sido
interceptado por mototaxistas que atuam na região. Eles conseguiram
desarmar o adolescente, que foi imobilizado e conduzido ao quartel da
27ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom).
Com
o adolescente, foram encontrados três celulares, um tablet e um óculos
de sol, que seriam das vítimas, além da faca supostamente utilizada no
crime. Ele foi encaminhado à Delegacia Especializada em Apuração de Atos
Infracionais (Deaai), na Zona Centro-Oeste da capital, onde foi
identificado pelos próprios pais.
Segundo
a polícia, o adolescente afirmava ter 10 anos, mas seus pais
confirmaram que ele tem na verdade 12. Ainda segundo a PM, os
responsáveis pelo menor afirmam que ele estava desaparecido desde a
última sexta-feira (26), e que há algum tempo ele apresenta um
comportamento classificado por eles como "problemático".
Há
cerca de um mês, o menor teria esfaqueado um de seus tios, conforme
depoimento dos pais à polícia. Apesar do comportamento agressivo e dos
crimes supostamente cometidos pelo adolescente, os pais alegam
desconhecer qualquer envolvimento dele com entorpecentes.
O
jovem foi detido na Deaai, que investiga o caso. Até o fim da noite
desta segunda-feira, a polícia ainda realizava os procedimentos legais
na delegacia e não havia a confirmação de que o menor seria liberado
para voltar para casa com os pais ou se ele seria detido em uma
instituição para menores infratores.
Fonte: G1 via Márcio Melo
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