Uma
mulher de 25 anos foi morta pelo companheiro com golpes de facão na
manhã desta quinta-feira (18) em um sítio no Distrito de Taiaçupeba, em
Mogi das Cruzes
(SP).
Segundo a Polícia Militar, o homem de 34 anos confessou ter matado a
mulher depois de ler mensagens no aplicativo WhatsApp. O casal estava
junto há quase dois anos.
"Ele
disse que estava desconfiado da traição há um tempo, que já tinha visto
mensagens antes e que hoje pela manhã voltou a ver", informou Antônio
Carlos Bono, 1º sargento da Polícia Militar. A PM qualificou o crime
como passional. O celular com as supostas mensagens não foi encontrado
pelos policiais no local do assassinato.
De
acordo com Bono, o marido relatou ter ido tirar satisfação com a esposa e
que ela confessou ter uma relação extraconjugal com o chefe. A vítima
trabalhava em uma loja de roupas íntimas, na região central de Mogi das
Cruzes. A mulher também teria dito que iria viver com o chefe na casa
dos dois, por isso o marido deveria ir embora.
O
tenente da PM Fábio Shultze informou que a mãe do suspeito presenciou a
briga e tentou intervir, mas acabou ferida com golpes de facão pelo
próprio filho. "A genitora correu para a base de Taiaçupeba, onde a PM
irradiou a ocorrência e as equipes chegaram logo em seguida", disse o
tenente. Em seguida, a mãe do suspeito foi levada para receber cuidados
médicos.
Cova
Segundo
a Polícia Militar, os policiais chegaram ao sítio pouco tempo depois do
crime, quando o homem estava tentando esconder o corpo. "Quando
chegamos ao local ele estava cavando um buraco para colocar o corpo
dentro da cova. Ele já havia tomado banho inclusive", afirmou o tenente
Shultze.
Segundo
o sargento Bono, o suspeito havia levado o corpo da companheira para o
alto do morro, próximo ao buraco que estava cavando. Ele não resistiu à
prisão. "Assim que chegamos, ele já confessou o crime. Disse que perdeu a
cabeça por ter descoberto a traição", afirmou o sargento.
Na
casa, foram aprendidos três facões, uma enxada, um carrinho de mão e um
enxadão. O suspeito foi levado para o 4º Distrito Policial, em
Jundiapeba, onde o caso foi registrado como homicídio qualificado.
Fonte: G1
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