Tudo bem que o prefeito interino Francisco José da Silveira Júnior (PSD) negou viés político no anúncio de uma dívida de 16 milhões de reais na Secretaria de Saúde de Mossoró, porém, ele acabou criando um fato político.
A prefeita afastada Cláudia Regina (DEM) e a ex-prefeita Fafá Rosado (PMDB) foram arrastada para o salão da polêmica, e o conteúdo das declarações de Silveira, até aqui, têm apontado para arenga político-eleitoral.
A primeira a reagir foi Cláudia Regina, que através de ex-auxiliares da gestão municipal (Jaqueline Amaral e Adonias Vidal) negou que o “rombo” tenha sido construído nos 11 meses de sua administração.
Por gravidade, repassou a “bomba” para Fafá Rosado, que governou Mossoró por oito anos. A ex-prefeita certamente terá a sua versão para as declarações feitas pelo prefeito interino.
O fato político, que foge dos olhos da maioria, mas não de quem acompanha os bastidores, é que Silveira Júnior pode ter afastado a simpatia de Fafá Rosado do seu projeto de candidatura na possível eleição suplementar.
A ex-prefeita já teria dito a amigos e correligionários que se o seu PMDB não tiver candidatura própria, a tendência seria apoiar Silveira Júnior, até porque o seu grupo faz parte da gestão do interino, representado pelo irmão Gustavo Rosado, secretário de Cultura.
Resta saber, agora, se Fafá se livrará do peso que caiu sobre as suas costas e se terá ânimo para reagir ao anúncio do “rombo” de 16 milhões na saúde. Se o fizer, não impedir declarações desagradáveis contra o prefeito interino.
Vai render.
Fonte: Jornal de Fato
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