Em busca de um melhor desempenho no
abastecimento de água para o sítio Jerusalém e adjacências, o gerente da
Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte (CAERN) de Itaú, Miguel,
procura uma nova estratégia que possa suprir as necessidades dos moradores dos
sítios beneficiados com a adutora.
A constante falta de água tem gerado
reclamações por parte dos moradores dos sítios, situação essa que tem deixado
um certo mal estar entre os consumidores, porém os mesmos tem reconhecido os
esforços feitos pelo gerente, Miguel, quando os moradores dos sítios solicitam
a compreensão do mesmo em liberar a água da adutora.
Depois de alguns problemas gerados no
município, Miguel tem procurado ser atencioso, pois quando é solicitado algum
pedido referente a adutora o mesmo tem se mostrado presente, porém o problema
continua.
Para alguns moradores a falta de água
nas torneiras é gerada pelos gatos feitos na tubulação da adutora, já o
gerente, não acredita nessa possibilidade, para ele, a explicação plausível para
o caso, seria a pouca potência da bomba que lança a água para a tubulação que
não atinge um padrão de potência adequado que possa suprir as necessidades dos
moradores dos sítios, visto que a mesma lança uma capacidade máxima de vazão de
2 metros cúbicos (92 mil litros de água por hora) para abastecer em média 40
ligações.
O mesmo foi enfático em dizer que
aquela bomba não é adequada para esse tipo de função, pois o modelo usado na
adutora é de uma bomba de poço. Ainda de acordo com Miguel o projeto da adutora
foi mal elaborado, não visando a necessidade dos moradores, apenas a conclusão
da obra, lembrando a nossa reportagem que a adutora não é de inteira responsabilidade
da CAERN, a Prefeitura entregou a fiscalização do funcionamento a CAERN para
que os mesmos pudesse fiscalizar o funcionamento da mesma.
Miguel ainda declarou a reportagem
que a conta de água paga pelos moradores, foi justamente a manobra feita pela
Prefeitura Municipal para não arcar com o fornecimento da água, que cabe a
CAERN. Com isso seria colocado um hidrômetro na adutora e a conta sobraria para
a prefeitura; a solução encontrada foi fazer com que cada morador pagasse pela
água consumida, algo que em muitos lugares não acontece.
A solução encontrada pelo gerente a
partir desta semana será liberar o fornecimento de água 48 horas, ao invés de
24h. O grande número de reservatórios de água nas residências tem gerado
dificuldades no abastecimento total da rede, o fornecimento sendo liberado
apenas 24h não atingia as residências, devido haver um grande número de
torneiras abertas ao mesmo tempo, e só após os reservatórios cheios é que os
moradores fecham as torneiras liberando para os moradores que ficam nas
localidades mais altas.
Anteriormente o abastecimento era
feito as quartas e aos sábados; nesta semana o gerente passará a experimentar
uma nova estratégia que possa chegar água em todas as residências, por exemplo,
nas quartas e quintas e aos sábados e domingo, ficando 48h liberado o
abastecimento para os sítios, visando solucionar a falta de água.
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