A
edição de ontem do Jornal Hoje, da Rede Globo de Televisão, exibiu
reportagem em que um médico do Hospital Walfredo Gurgel, em Natal,
denunciava a falta de insumos no maior hospital público do Estado.
O médico cirurgião Jean Carlo Cavalcanti, presidente do Conselho
Regional de Medicina do Estado, precisou terminar uma cirurgia torácica
com fio de nylon porque não tinha fio de aço na unidade.
No momento da cirurgia, ocorrida há duas semanas, o médico fez um
vídeo para denunciar o descaso público. Na gravação, o cirurgião diz:
"Fio de aço? Como é que eu vou fechar aqui, ó? O tórax está aberto aqui,
ó, tenho que fechar isso aqui com fio de aço. Eu não tenho fio de aço
para fechar isso aqui. Como é que eu vou fechar este paciente? Não tem
como eu fechar. No Walfredo Gurgel não tem fio de aço. O paciente está
aberto e eu não tenho como fechar. De quem é a culpa disso? Fio de aço
custa muito barato".
À equipe de reportagem, o cirurgião afirmou que resolveu gravar o vídeo para mostrar a realidade à população. O caso aconteceu com um paciente que levou uma facada no peito e precisou ser operado às pressas na unidade hospitalar. Segundo a matéria veiculada pela Rede Globo, o Walfredo Gurgel atende, em média, 400 pacientes por dia. A reportagem ainda mostra que a unidade continua sem fio de aço, além da falta de antibióticos e remédios para pressão alta.
Apesar disso, a diretora do hospital, Fátima Pereira, negou a ausência do fio de aço no hospital e disse, à reportagem, que no dia seguinte ao ocorrido, o material havia sido adquirido. Já o secretário de Saúde do Estado, Isaú Gerino, afirmou que o desabastecimento dos insumos se deve ao fechamento de alguns laboratórios para férias coletivas e que o problema deve ser resolvido em 15 dias.
À equipe de reportagem, o cirurgião afirmou que resolveu gravar o vídeo para mostrar a realidade à população. O caso aconteceu com um paciente que levou uma facada no peito e precisou ser operado às pressas na unidade hospitalar. Segundo a matéria veiculada pela Rede Globo, o Walfredo Gurgel atende, em média, 400 pacientes por dia. A reportagem ainda mostra que a unidade continua sem fio de aço, além da falta de antibióticos e remédios para pressão alta.
Apesar disso, a diretora do hospital, Fátima Pereira, negou a ausência do fio de aço no hospital e disse, à reportagem, que no dia seguinte ao ocorrido, o material havia sido adquirido. Já o secretário de Saúde do Estado, Isaú Gerino, afirmou que o desabastecimento dos insumos se deve ao fechamento de alguns laboratórios para férias coletivas e que o problema deve ser resolvido em 15 dias.
Fonte: O Mossoroense
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