Você já deve ter ouvido a frase: “hoje em dia tudo pode causar câncer”.
Claro que é um grande exagero que toma como base a quantidade de estudos
relacionando coisas triviais à doença.
Porém, apesar de parecer alarmista. Por isso, conheça agora 7 coisas
comuns do nosso dia a dia que podem ser causadores de câncer.
1 – Purificadores de ar
Algumas evidências científicas afirmam que muitos purificadores de ar,
incensos e velas perfumadas contêm químicos industriais que podem, entre
outras coisas, afetar e transformar a estrutura do DNA humano. Segundo
os pesquisadores, alguns purificadores produzem níveis consideráveis de
formaldeído, descritos pelo Programa Nacional de Toxicologia do governo
dos EUA como cancerígenos. É mais intimamente ligado com câncer de nariz
e garganta e, no mínimo, também pode causar dores de garganta, tosse,
irritação nos olhos e hemorragias nasais.
O aparelho também pode ter produtos petrolíferos e químicos que causem
asma, além de afetar grávidas – bebês podem ter infecções pulmonares e
sibilos.
2 – Velas perfumadas
Velas perfumadas também podem oferecer alguns riscos. Em março, uma
equipe de especialistas testou seis velas perfumadas com aromas de
lavanda, morango e kiwi. Elas possuíam uma série de produtos químicos
industriais potencialmente perigosos – incluindo formaldeído – que eram
liberados a níveis que, com a exposição a longo prazo, são conhecidos
por aumentar o risco de problemas respiratórios e câncer. O mesmo estudo
alertou que nem é preciso que elas estejam acesas para oferecer perigo:
a simples evaporação pode poluir a casa.
Outros estudos mostram que os produtos químicos também podem ser
absorvidos pelo corpo simplesmente através de tocar as velas. A maioria é
feita com parafina, partículas de fuligem ultrafinas, contendo acetona,
benzeno e tolueno, geralmente também encontrados em emissões de diesel,
sendo cancerígenos.
3 – Incenso
Um estudo de 2015, feito pela Fundação Britânica do Pulmão, na
Inglaterra, descobriu que a fumaça do incenso pode ser mais mutagênica,
genotóxica e citotóxica do que a fumaça do cigarro. Isso significa que
ela é capaz de provocar mutações genéticas e causar alterações no DNA
das células, levando ao câncer.
4 – Copos de isopor
De acordo com um estudo feito por 10 especialistas em toxicologia,
química e medicina do Conselho Nacional de Pesquisa dos EUA, o estireno,
produto químico usado em copos de isopor e outros recipientes
descartáveis para alimentos, poderia causar câncer. Porém, órgãos
reguladores afirmam que o produto é seguro, contestando os estudos que
relacionam o isopor – em contato com alimentos e bebidas – a um risco
elevado de contaminação. De qualquer forma, esta última opinião não é
unanimidade.
5 – Aparelhos celulares
A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, recentemente, que os
telefones celulares podem causar câncer em um relatório que envolveu
todos os meios de comunicação. O painel responsável pela elaboração
deste relatório atribuiu um nível 2B de substância cancerígena aos
celulares. Existem vários níveis de substâncias cancerígenas, algumas
mais potentes do que outras, e 2B não é necessariamente uma ameaça de
emergência, mas sim, uma possibilidade. O café também entra nessa
classificação, por exemplo.
Acredita-se também que telefones celulares possam causar câncer no
cérebro, uma forma relativamente rara de câncer, mas não há nenhuma
evidência definitiva de que sua ocorrência esteja aumentando, e os dados
também são inconclusivos.
7 – Suco de laranja
Uma pesquisa relacionou o consumo de um copo de suco de laranja no café
da manhã a um aumento do risco de adquirir câncer de pele em 25%. Os
médicos descobriram uma ligação entre certas frutas cítricas e alguns
tipos de melanoma, a forma mais mortal da doença.
Os pesquisadores ressaltam que o estudo ainda não prova que frutas
cítricas causem câncer de pele, apenas mostra uma relação. Porém, é
possível que certos compostos em alimentos cítricos, de fato, possam
causar melanoma, segundo o autor sênior do estudo, Abrar Quershi,
dermatologista na Universidade de Brown e no Rhode Island Hospital, nos
EUA. É de amplo conhecimento da comunidade científica que as frutas
cítricas (especialmente laranja e limão) possuem substâncias
fotossensíveis, o que poderia deixar a pele mais frágil aos raios
solares.
Fonte: Jornal Ciência via Jair Gomes
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