Antônia Lima de Sousa vive
perambulando pelas ruas dos cemitérios de Fortaleza. Ela tem 52 anos e
seu grande desejo é viver dentro de um cemitério, mas viva. Ela gosta
tanto deste ambiente que o frequenta diariamente. “Eu sou amiga dos
mortos e tenho como ajudar os mortos. Eu tenho um chamado para viver
dentro de cemitério”, declara.
Há 14 anos ela repete a prática de
visitar cemitérios. Segundo ela, vai para conversar e resolver os
problemas dos mortos. A mulher já chegou a dormir dentro de um cemitério
por três meses e afirma que conhece todos os mortos. “O cemitério tem
silêncio, isso me satisfaz”, explica.
De acordo com Antônia, quando ela não vai ao cemitério, os mortos vão até à sua casa pedir ajuda e orações.
Fonte: Tribuna do Ceará
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